sábado, 9 de maio de 2020

Muita pergunta; pouca reflexão






A pergunta é feita e então, se em um espaço de tempo de milésimos de segundo a resposta pôde ser absorvida, menos mal, do contrário, mesmo algo que poderia ser levemente associado, irá se perder.









O processo de perguntas e respostas depende de uma série de variáveis; por exemplo, se o questionado for rápido à resposta. Do contrário ele irá usar o espaço que o ouvinte talvez imagine que reservou para assimilar a resposta; àqueles milésimos de segundo. Porém, ao final de tudo, é raro que a resposta seja complementada com uma reflexão daquele que fez a pergunta. Mesmo na quarentena nosso cérebro está condicionado ao “a mil” de antes de tudo isso.








Aqui entra uma das famosas dízimas periódica da linguagem; será que o ouvinte não esperou a resposta porque o perguntado se estendeu na questão ou é justamente por isso; porque o questionador geralmente não está nem aí para as respostas que o questionado as arrasta para o terreno das digressões?



Em tempos de quarentena, pior ainda que este estado mórbido de coexistência é perceber que mais nenhuma pergunta faz sentido e a única ação fácil a ser seguida é a do respeito ao momento crítico.

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Para aqueles que têm tempo, existe um recurso, uma ferramenta ou até uma diversão sem graça, porém que tomou corpo nestes tempos de reclusões.






Enviar uma pergunta para que ela possa ser lida e seu nome aparecer na tela da TV – há pouco tempo até a imagem, mínima, era mostrada, mas ao que parece algum especialista porta de cadeia acionou o alerta sobre a sempre real intenção humana.




Conheço um cidadão que ficou muito contrariado quando, de casa, não conseguiu sacar uma selfie do seu nome ao lado da Fátima Bernardes.

Afora esta situação ridícula, existe um ponto sério a ser observado; são muitas perguntas, porém nenhuma reflexão.


Da montanha de informações noticiadas, achismos e corpos a que estamos expostos a respeito da mais nova praga; o que realmente precisamos entender e fazer como indivíduos, como homens decentes no sentido de que devemos antes de tudo, preservar a vida?

amal; a entidade
o Simplicidade é a Chave


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