Nos
empreendimentos, a frieza da hierarquia europeia resulta mais eficiente apesar
de nós, enrolados em uma cultura passional, a crucificarmos.
Ao
contrário da nossa que premia somente o nível hierárquico, quando a verdadeira
cartilha profissional deve respeitar o dever para com a excelência ao que é
proposto; a hierarquia distante, porém respeitada, é de longe mais eficaz.
Nosso
amadorismo homérico esbarra nessa premissa; de que fazemos porque somos pagos
para fazer ou na pior das hipóteses, porque somos ainda mais mesquinhos e
fazemos porque decoramos a política da empresa ou porque assim agradamos a chefia.
O
profissionalismo exige o distanciamento pessoal. O afago individual não apenas
destrói o bom profissional, como é um elo corruptor que mina o bom
funcionamento do empreendimento.
059.s
cqe