Entre
isso e aquilo vamos passando o tempo cercados por leis, determinações, costumes
e vontades regradas.
Para
onde quer que o caminhar do homem indivíduo opte terá pela frente ou ao seu
lado uma parte maior ou menor de desconhecimento ao longo da empreitada.
E
não imaginem ser diferente fora daqui!
Por
que tudo isso então, essas palavras ensopadas de revolta; laminas agudas que
direção parece não ter quando a todos atingem!?!
Enganado
está aquele que entende que as palavras aqui encaixadas emergem impregnadas de
revolta. Antes as entendo como lanças entusiastas; suas colocações buscam o
tranco, o tropeço, o insight como paga por tê-las valorizado sempre que um
autor/mestre assim as apresenta.
Sinto
que ouvirei observações pedantes e razoáveis iguais enquanto as palavras escolhidas não encontrarem o fim a
que se destinam. Da minha parte então, quisera não tivesse direção, perdendo
assim todo o sentido. Feliz seria por observar, finalmente, sua obsolescência.
Antes fossem apenas disparos de atenção. Tiros de festim apontados aos céus,
que em momento oportuno se discernirá se buscavam despertar os deuses ou
acordar os homens.
Como
explicar ao incauto que o é quando nem mesmo o significado é possível fazê-lo?
Não parece certo afirmar que há liberdade verdadeira no universo.
*
O homem não ignora tudo, mas
ignora sempre, isto é, não é possível que alguém obtenha o domínio completo da
situação, a não ser que ele se dedique por décadas a um mesmo ofício, porém
ainda assim suas competências serão adequadas a uma série de perenes exigências
às quais ao longo dos anos inexoravelmente obrigou-se.
*
Pra
que lutar então?
Se
venceres não tornar-se-á você um membro visado; um reles a ser corrompido!?!
E
não vivemos até então sob o poder de milícias permissíveis pertencentes a
estados antes afortunados ou de facões: conjunto de dois ou mais a sobrepor-se
a um quarto ou quinto que precisava ser corrompido!?!
Homenagem a
Alexandre Soljenítsin
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