O
Coronavírus pode ser classificado como um gigante que cagou, defecou – como
corrige o Vitão – em partes do país, e nós, o povo, como formigas de uma imensa
colônia que é estressada, no entanto, logicamente, sem a mínima organização
assistida em um formigueiro; estamos a correr para todos os lados - ou não.
Qualquer
pessoa com mais de meio século sabe que basta um pequeno cutucão no
formigueiro, que um sinal de alerta no seu interior soa e imediatamente, dá a
impressão que todas as formigas saem ao que parece, para se inteirar da
situação.
No
formigueiro isto que a nós, pessoas comuns entendemos como um deus nos acuda,
não é; os especialistas já nos informaram que tudo, no sítio, tem um propósito.
A correria das formigas ensinam os estudiosos, é parte de uma ação orquestrada
para restabelecer no menor tempo possível seu funcionamento.
Do
nosso lado na verdade, nem houve muita correria, não do povo em si após a ação
inesperada e covarde. Nós, o povo; confiamos nos governos. Estes sim são os
únicos que promovem a correria, afinal eles não sabem o que fazer realmente e
sempre prometeram para o eleitorado que não se preocupasse, afinal eles são o
poder, responsáveis; foram eleitos pelo povo para dar o seu melhor. No entanto,
é claro que eles jamais imaginam que um dia uma pandemia possa dar as caras.
Muitos
deles então; correm para fazer o que também veladamente tencionaram ao saber
das ocasiões que lhes caem às mãos ao participar da política, e aí, toda a
hecatombe é uma beneficiária oportuna em potencial.
Nos demais níveis;
adaptamo-nos e aos poucos vamos nos acomodando. Como sempre; o que se há de
fazer? Nem mesmo as medidas que cabem a nós são necessariamente bem vindas, não
gostamos de nos incomodar, e nem sempre seguimos tudo o que eles nos dizem para
fazer.
Por que motivos? Ah! São os
mais variados.
Ontem
li algo que apontou um especialista da saúde; “já seria um avanço se o brasileiro se dignasse a lavar as mãos”.
Porém era um especialista falando; e nós, o povo, não sabemos muito sobre
especialistas. Sabemos ainda menos sobre eles que sobre os políticos, mas,
afora os locais que o governo deixa desassistido nas necessidades básicas –
essas que permitem a família do eleitor o ato simples de lavar as mãos; para
alguns poucos o que choca é o significado desse alerta.
Enquanto
isso, o que o gigante despejou, dada a desordem generalizada, vai se
disseminando, contaminando e, portanto, causando estragos mesmo onde o monstro
nem passou perto.
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