... daí; a
comemoração tem se tornado cada vez mais um ato contrito. Um ato silencioso, e
durante o ataque rápido da melancolia - presença comum nas celebrações -; penso
no que diz o Mestre quando torna a iluminação uma ação elementar.
Comemorar
tornou-se um ato de agradecimento opcional entre eu e aqueles que realmente acompanharam
minha trajetória até a última vitória, e assim finalizamos por silenciar nossa
felicidade a uma janela metafísica.
As conquistas, ainda, independem, correm paralelas a
aceitação externa, e sempre deverão ser comemoradas com orgulho; o que
precisamos aprender – nós que somos convidados a homenagear o vitorioso - é
celebrar com entusiasmo livre, afinal é certo que, apreendida essa lição, passamos
a entender que o momento, inequivocamente, também é nosso.
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