quinta-feira, 25 de novembro de 2021

Fingir dúvida ameniza

 





A boa, no entanto incômoda senilidade, traz à tona uma dúvida constrangedora; estou cometendo mais insanidades ou é a idade que começa a mostrar que sempre foi assim e nunca havia percebido...

As duas constatações são desoladoras.



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Alado

 






Sou apolítico

Sou apartidário

Não tenho lado

Sou alado

amal




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Modo: Resiliência

 





Se você se derruba a vida te pisa no pescoço.



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sábado, 20 de novembro de 2021

Da permissividade, licenciosidade e impunidade

 








Ao construirmos nosso caminho, obviamente, ações, ocorrências e representações vão se moldando ao gosto, preferência, necessidade e obrigações do cidadão.

Caso aconteça, descobrimos tardiamente, somente com o avançado da idade, que algumas sentenças – muitas, externas – conduziram a vida, ou melhor, foram responsáveis por uma série de eventos não planejados ou mal oportunizados. Algumas de fácil correção, outras não, que nossa gaiatice as tornou úteis, precipitadas e até necessárias; ou não, enquanto muitas direções tiveram seus rumos interrompidos devido a impossibilidade causada por todo um processo alheio às vontades mais urgentes.






Sendo, estatisticamente comprovável, estas ocorrências, motivo à deserção, à capitulação, continuam levando a maioria de nós a abortar vontades ordinárias em detrimento a perdas irreparáveis às essenciais, já, preguiçosamente atacadas em situações favoráveis.

As causas são as mais diversas; de um sistema pretensamente paternalista que apregoa primar sempre o grupo, a equipe, a irmandade, enquanto demoramos a perceber que nossa fração particular conta oito nonos dessa equação; a situações particulares adversas como: despreparo, patologias, fatalidades a minar toda e qualquer vontade não totalmente fundamentada.










As reações por sua vez, são as mais diversas, ainda que muitas delas não são percebidas e somente no terceiro quarto da vida, isso quando acontece, o indivíduo, agora, tarde demais, imagina que muito daquilo poderia ter sido corrigido.






Todo esse sistema pessoal micro se dá também com o sistema controlador macro; de estados e em todas as esferas a deteriorar o conjunto da coisa.

Diferente das pessoas; os sistemas, as corporações, governos e impérios existem por décadas suplantando o indivíduo; e aqui, a superioridade é incomparável, portanto, em se tratando, inevitavelmente, de colegiados - quando nosso personagem no mais das vezes precisa decidir-se por si só; cabe sondar os porquês da não correção de rota, das emendas equivocadas, paliativas e tardiamente assumidas, digo, insinuadas?








Tomemos como exemplo a educação, a saúde, o saneamento básico, o sistema energético e a justiça – mote desse exercício.

O processo todo, e isso é aceitável, não cresceu em paralelo, nem de longe foram pareados ou efetivou-se uma vontade unânime antes de incontáveis colapsos. Todos estes apontados, foram conduzidos a reboque do que entendemos como progresso.








Em alguns países em maior ou menor grau as corporações, organizações e governos, ou seja, entidades de poder, preferiram os atalhos, ao ponto da exaustão, até se tornarem a única saída. Sem tender a generalização, as situações/decisões homologadas; parece inegável que os indivíduos não puderam se beneficiar desses atalhos. E por sua vez, à maioria de nós, sobraram tentativas – e em algumas ocasiões até conseguimos criar ou nos beneficiar de algum ponto cego e rebarbas, uma vez obrigados e inseridos no curso das omissões homéricas dos comandantes do planeta.








Negligência, poder e injustiça - Insano, ou melhor, ainda mais insano é que, ao flagrarem o indivíduo comum tentando uma oportunidade na malandragem pura, por ser inepto, desespero, ou por obrigação, então este será execrado – demagogos hipócritas sentenciam “cortem a cabeça dele”. Diferentemente dos membros exclusivos, partícipes dos grupos que dificultam nosso existir que, diante de abusos habituais, ao serem pegos, no mais das vezes, dada a recorrência, novamente se aconchavam protegendo o comparsa desatento. A seguir ao desembaraço dos liames do imbróglio, no máximo passam uma carraspana no relapso, e publicam notas explicando o que se entendeu como um “desvio único e momentâneo e que uma sindicância já foi instaurada”, após acobertado por leis e padrões em modus operandi próprios.







Esta semana pensei na justiça. Nas administrações que se sucedem pleito a pleito. Julgando o que pretendemos como Estado Democrático, a justiça é a que menos interessa – ao difícil acesso e ao medo que impões a nós, homens invisíveis – ao indivíduo comum quando é ela tão mais responsável às mazelas dos países quanto a educação péssima a que o público que tem no voto sua ação mais importante frente a todo o gigantismo do estado.






Outorga canhestras - As leis são retrogradas, e o staff, o corpo jurídico é mínimo frente ao aumento populacional; e com ela o volume de situações que demandam interpretações condizentes com a evolução dos anos, do movimentar evolutivo humano e material, não é levado a sério nem em conta, e em sendo assim, às decisões cedem diante de interpretações particulares – até pessoais - sem o devido respaldo de leis atualizadas, portanto, dando margem a toda espécie de corrupção.



W.A.S.P White Anglo-Saxon Protestant



Não é mais possível, por exemplo, que um sujeito desmate – mesmo uma árvore sequer da Mata Atlântica -, incendeie ou provoque incêndios, cace, maltrate animais, estupre, roube centenas de milhares de pessoas, assalte bancos com reféns, ande com metralhadora a luz do dia, atropele e mate ou pratique crimes covardes, entre nos computadores de incautos ou engane velhos aposentados e não seja classificado para crimes inafiançáveis; hediondos; ou seja confinado definitivamente.






De alguma forma podemos afirmar que os tempos evoluíram enquanto nossa justiça está nas mãos de alguns poucos sob leis que há muito deveriam estar prescritas, inexistem ou reformuladas sabe-se lá sob que augúrios, e ainda que a sordidez de toda espécie de bandidos se apoie nesse atalho para continuar licenciosamente impunes, é certo que juízes, advogados e promotores, em algum grau: são coniventes com toda essa permissividade.






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Transumanismo

 







Aumentar a expectativa de vida para 100 ou 150 anos; de que adianta isso se o colapso é inevitável? À beira do abismo, protelar a morte atrelando a vida a cipós instáveis, demonstra apenas que mais uma lição de casa com relação a fuga do homem de si mesmo foi bem executada.








O homem já provou que pode, que pode muito aliás, porém pouco aprendeu sobre sua impotência diante do autoconhecimento.







Buscamos o Super-Homem enquanto nos distanciamos ainda mais do übermensh.








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Perde perde

 




Se os governantes têm interesse é evidente que é bom para eles; certamente irão levar vantagem. Se a medida é aprovada provavelmente serão eles a provisionar a maior parte.






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Esperto mané

“Será que a necessidade de tanta malandragem não levará a todos a assumir o papel de manés? ”

João Evangelista Tude de Melo Neto


 




https://www.youtube.com/watch?v=lygWo-TCU4g






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sábado, 13 de novembro de 2021

A vida, o mar e as correntes

 







Do despertar das vontades - Em uma luta corporal de vida e morte contra as corredeiras o que se busca é um remanso para que as forças terceiras, da natureza das águas, se equilibrem com a própria; assim como na vida que nada mais é do que uma luta constante contra ações de toda ordem a contrariar oportunidades. Em alguns momentos é certo que encontramos alguns remansos a nos dar uma trégua, porém esses devem servir, como no mar, apenas para uma breve pausa. E como – ou quando - reagir se o acômodo nos parece suficiente a partir da narrativa de confinados, a priori, impotentes, em uma ilha que parece suportável?









De quando em quando devemos nos questionar se nascemos para nos equilibrar aos primeiros remansos que entendemos ser aceitável. O mar precisa ser vencido se quisermos sobreviver, ao contrário, fora dele, uma calmaria mínima qualquer pode aquietar vontades estéreis.












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O nascimento de Nietzsche

 






Por conta dos empíricos radicais nossa sociedade apresenta aberrações de membros terceiros como os terraplanistas – e aqui temos apenas um exemplo. Se julgarmos todos aqueles que não aceitam a existência de um processo metafísico suportando o por eles tão valorizado físico, tanto é certo afirmar que temos um passado universalmente maior do que um futuro bem como todos os indivíduos classificados contra essa regra tem um que importante de terraplanistas. Portanto, diferentemente de alguns pensadores, não quero desvelar o futuro, quero me aproveitar do passado.

Horizonte ufano - Muito se fala no futuro. Enquanto à maioria de nós vislumbrar essa quimera que pouco resolve, e na prática nada há realmente que mereça nossa atenção e ainda menos imaginá-lo enquanto há muito a ser ainda explorado do que foi construído para remendar otimizando alguns poucos anos que nos resta.







Ao necessitado, empolgar-se com o futuro é o mesmo que se gabar para os colegas de trabalho que seu vizinho comprou um carro novo, ou viajou para Miami, quando todos sabem de suas farpas mesquinhas entremeados na miserabilidade cotidiana.







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Equação: Environment

 


































































































































































































































Do lucro maior quando morto - O meio ambiente será salvo assim que o poder econômico enxergar que seu preço como riqueza natural viva já ultrapassa em lucro o estado de morto.






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