014.x cqe
014.x cqe
A primeira lição dos pais aos filhos por todas as gerações, e isso precisaria ser conscientizado com a importância devida, deveria ser sobre o Amor à Vida. Sob prognósticos criteriosos e automáticos, cabe à pais responsáveis, chancelados da retidão incumbida ao cargo: revelar valores, realidades e o comprometimento que permeará a vida do filho.
O, porquê
nascemos, em muitos aspectos, perde em importância, quando resgatadas as
maravilhas de estarmos vivos, isto é, uma vez observado sobre o aspecto de que,
o estar vivo, se deve, automaticamente: a importância do nascimento.
Invariavelmente, o nascimento é uma festa, no entanto, nunca nos perguntamos
porque ela, a satisfação, regularmente perde o encanto?
Esqueçamos as doutrinas com seus dogmas, as seitas ou religiões, é uma questão de prática, de entendimento. Apenas coloquei minha impressão vivida na juventude porque me veio à mente, é só um apêndice, uma história registrada. Os pais incentivarem os filhos a valorizar a vida não é uma questão dogmática, é uma questão pragmática.
Nascemos e
morremos, então é exato concluir que ambos são importantes, porém não nos
importamos, assim que crescemos, com o nascimento, mas criamos uma preocupação
com o final da vida - o fim último, a morte; posso enfrenta-la como um bem ou
um mal; que sei eu sobre ela? Então se nada sei, seria mais inteligente
enfrenta-la como algo bom, construir meu momento vida imaginando que ela é a
continuidade da vida. Como então igualar as três importâncias, nascer, viver,
morrer?
A primeira
lição fica com os pais: criar nos filhos a importância de ter nascido e,
independente dos caminhos, sobre a máxima do “tudo passa”, salientar que,
enquanto tudo se dá de maneiras singular ou plural, é preciso se atentar para
alguns pontos que tornarão essa passagem, aos desavisados, exata o suficiente
para entender que nem todos aprenderão essa lição.
Devemos assimilar
que nem sempre entenderemos o porquê de nascermos, ou melhor, de como nascemos.
Viver é extraordinário, no entanto é preciso abandonar a autocomiseração, a
vitimização, e isso somente é possível se a primeira lição, sobre o quanto maravilhoso
é estar vivo, for assimilada. E não pode ser uma opção absorvida, embalada, no
princípio da religiosidade, qualquer que seja: sunita, radical, automatizada; a
decisão precisa ser conscientizada.
Independentemente de todos os percalços, se está vivo. Nosso sofrimento, na maioria das vezes é originado da comparação natural, ou pior, vaidosa; quando o mais importante é estar vivo. Simples assim.
Me foi
enviado esta semana (coincidentemente?) enquanto trabalhava nesse texto a
famosa citação atribuída a Alan Watts: “O sentido da vida é estar vivo. É tão
claro, tão óbvio e tão simples. Mesmo assim, todo mundo não para de correr em
pânico, como se fosse necessário conseguir alguma coisa além de si próprio”.
Mais providencial, impossível.
A segunda lição dos pais a ser aplicada é sobre pensar antes de agir e calar antes de falar. A segunda não é um exercício fácil, sou testemunha disso. O pensar antes de agir, afora o ímpeto de salvar a vida e ter nascido com esse dom, pode ser assimilado com atenção e muita prática quando não trabalhado precocemente.
Ainda que
particularmente entenda que alguns de nós nasceram próximos a algumas zonas de
conforto e a maioria que não tiveram a mesma “sorte” concordem que eles vivem
melhor; não sou partidário dessa opinião, porém, falar aos primeiros é mais
difícil, afinal eles “estão bem” – quando se está confortável o indivíduo se
torna refratário a riscos que possam tirá-lo desse ambiente.
Portanto
minhas referências são direcionadas em particular ao grupo maior, àqueles que
não se sentem bem, que não aprenderam que o mais importante é estar vivo.
Manter a alegria do ato de nascer e pensar antes de agir, não são mantras de
prática fácil. Os pais podem dar um impulso, porém o mundo tem se comportando
como uma prova de fogo no quesito confiança e fidelidade.
Existem, é claro, três formas de ação: a curto, médio e longo prazo. A curto prazo – a introdução -, é preciso estar desarmado, aceitar com obediência quase tudo o que lhe é oferecido ou exigido, é preciso entrar no jogo, submissão é a palavra, não há outra saída, porém o faremos apenas momentaneamente, há um projeto a médio prazo sendo planejado e estou vivo e, a qualquer momento o jogo pode virar. Um adendo ao “jogo”. Essa expressão tem se tornado feia, mas é você quem está no comando com seus pensamentos úteis ou desalinhados com as regras do bem viver; é importante não esquecer que seus projetos de longo prazo cobrarão suas investidas do curto ou médio.
Paciência é a
palavra-chave. Não subestime seu existir. Não morra e não provoque sua morte.
Não se arrisque por besteira ou por confiar sem conhecer. Escrituras honestas
e, portanto, corretas, quando bem observadas, aludem à Ode a Vida. Não seria
imprudente manter por toda uma geração a infeliz decisão de que elas sabem
menos do que nós?
013.x cqe
012.x cqe
Em tempos de
polarizações a ponderação é artigo de luxo; no entanto, tentado, ou te calas ou eles te calam a
força.
Já se disse
que o óbvio para um nem sempre o é a outros, meu grito tem sido silencioso por
conta de receber ataques mesmo daqueles que defendo, como será convencer a
todos que aquele que mais enxerga é justamente o ente/objeto que se busca manter calado?
011.x cqe
Tudo é estudo
Enquanto
Com nada me iludo
*
Não acredito que Nietzsche se
vangloriaria de ser objeto de estudo hoje, afinal o próprio Marx ainda o é.
010.x cqe
In un video, la filosofa Viviane Mosé dice qualcosa sulla nostra dipendenza dalla mente, dal pensiero - la nostra mente che supera le nostre volontà. Quel pensiero è di per sé; non lo controlliamo. Era allora più della mia volontà? Mentre costruisco questo esercizio, immagino che non conosciamo la potenza di archiviazione del nostro disco rigido; del nostro cervello. Non sappiamo nulla, o molto poco, del nostro potere di assimilazione. Possiamo sapere molto su un po' di tutto o avere una maggiore padronanza solo in situazioni specifiche, come un artista, un liutaio o un tecnico dedicato, ad esempio, tuttavia la vita sta accadendo mentre sempre più informazioni devono essere analizzate o no. hanno avuto luogo. Come dare loro la priorità? Come sopravvivere o separare le cose e come ottimizzarle? Conoscenza non è sinonimo di saggezza, questo è un dato di fatto. Conoscere le cose non è conoscere le cose. Posso sapere che un processo di costruzione, come viene prodotto un oggetto specifico, ma la tecnica in sé non è nota a tutti.
E se abbracciamo un po' di più il laccio emostatico di questa analisi. Se sollevi domande sulla nostra goffa organizzazione mentale su impressioni, bardi, tendenze, costumi, espedienti e implicazioni abituali non affrontate o addirittura assimilate senza nemmeno accorgertene.
Ogni tanto la
nostra conversazione qui a casa si riduce a lasciare andare una domanda delle
persone intorno a noi "perché sono allo stesso modo" e non si
accorgono nemmeno che quell'atteggiamento infastidisce gli altri, e ci
interroghiamo anche su noi stessi - o correggiamo l'un l'altro - su questa o
quella situazione, quando siamo noi il fastidio. Tutti abbiamo le nostre
abitudini orribili o trasgressive, e quello che ci resta da fare è, a seconda
di come ognuno affronta le proprie nevrosi: regolare i contatti o ridurli al
grado di interesse, di solito è la via d'uscita, in fondo non lo è dominare
sempre facilmente un pensiero contrario ai dettami della convivenza sociale.
È troppo per dichiararlo, ma è una verità, un'osservazione, ed è così che è stata impostata la vita sociale nel corso dei secoli. In alcuni casi la parola è "orso". Fino a che punto posso sopportarlo, ho pazienza o i miei bisogni mi riparano in questa condizione?
Sotto un
altro aspetto, guardare ora ad alcune nostre sciocchezze e dimostrare che ha
ragione il professor Mosé, approfittando di ciò che gentiluomini come
Nietzsche, per esempio, difendevano; che siamo tutti egoisti; che non facciamo
nulla che non sia a nostro vantaggio; che nessuno di noi è veramente altruista;
che siamo egoisti e snob e se aiutiamo è perché alimentiamo in noi stessi il
beneficio che il nostro beneficio provoca nel beneficiario!?!
009.x cqe
A- ...então, segundo você, ao primar
somente o material e o bem-estar físico e mental; nada faz sentido em dar
continuidade, em dar andamento; construir o que quer que seja, a literatura, um
sistema de cultura, político ou econômico por exemplo? Correto seria não se
envolver com esse tipo de coisa! Ao que temos notado, nada faz sentido segundo
suas opiniões!
B- Essa proposição mostra que pouco sabes sobre a importância otimista que defendo sobre o mundo como “Vontade e Representação” assim, desse jeitão, como – e sempre - o conhecemos. Ainda que não compreenda sua colocação quando até então se diz um conhecedor da minha obra, minha resposta deve ser analisada sob dois aspectos, e no primeiro: não pode ser diferente de sim – quando inconsciente, portanto, sem o conhecimento adequado - e não – quando de posse de uma conduta reta age exclusivamente sob os auspícios de suas faculdades mentais saudáveis e com o pensamento aberto as diferentes perspectivas a que estamos expostos. Portanto, o “sim” precisa ser analisado sob o viés aferrado de nossas tendências. Nossa forma pensamento trabalha sobre plataformas distanciadas, ou contrária, retrógradas, canhestras a regimentos de uniformidade humana por ser conduzido a reboque de um estado sócio econômico elitista incompatível a procedimentos que visem a construção igualitária. Para uma ideia honesta terá sempre meia centena de escolas ou grupos diferentes que irão ataca-la; detratores e lobbies de toda ordem. Ela vai acontecer, mas quando isso se der, vai dar origem a um Frankenstein, muito longe do princípio original. Grupos de interesses a esfacelarão ao adaptá-las a conveniências particulares. Antes, será contaminada, tocada, bulida, aviltada, violada... sempre será um arremedo, uma ficção copiada do objeto integro pensado inicialmente. E o “não”, se justifica, porque há experimentações ocultas de forças de orbes com influências correntes inegociáveis, há significado, um porque em tudo isso, e esses porquês são magníficos, belos, cheios de sentidos invisivelmente presentes, portanto, sempre existirão aqueles sonhadores, ou senhores cuja ilusão pura é superior a razão e é isso que tem conduzido/construído a caminhada do homem e ainda que viemos trabalhando sobre a matiz do interesse, do ganho, do lucro, da sobrevivência/subserviência há também a razão prática daqueles que precisam sobreviver, portanto, sempre procurarão obras, ou colocações a suportar seus desejos e necessidades, são com esses tijolos que a história vem sendo espetacularmente construída, se certo ou errado; isso não existe! É como é e ponto.
Coexistimos
em uma caixa chamada Terra onde temos tentado com puxadinhos espaciais expandir
- o que nos parece - desnecessário, sem nos convencer que não há saída, afinal,
no comando de tudo, sob esse viés, sempre estará o homem aferrado a sua ilusão
alheia.
008.x cqe
Sócrates,
Aristóteles, Hobbes, Descartes, Rousseau... todos, em algum grau, estão certos
em seus apontamentos ao pensar ao que tende a natureza humana - usando a
palavra do momento, só agora descoberta (através de algum influencer que a utilizou) e tornada lugar comum na boca de todos
-: tudo se resume a gatilhos.
A medida que
as situações, as condições, as ações, a cultura, o estado do momento se manifestam:
gatilhos são acionados e tendemos a violência, ao amor, a natureza, a vencer ou
não os instintos e assim por diante.
Na eterna
celeuma de que o homem é isso ou é aquilo; estamos suficientemente despertos
para entender que o homem é isso e aquilo também.
Podemos fazer
uma alusão da nossa caminhada individual observando os cães em propriedade
estranha a seguir, adestrados, rastros: obedecendo uma natureza condicionada.
De cabeça baixa cheirando e andando a esmo ou uma rota diferente apenas a ele. Ao
ouvir algo estranho ao comum, levanta a cabeça e espera, e ao julgar o
despertar sem importância, volta ao que estava fazendo. Em outra oportunidade,
após algum novo estímulo, avista o que pode ser de seu interesse averiguar mais
de perto, uma cachorra, um cão amigo ou um concorrente e então ele,
momentaneamente disperso, esquece por um estado de tempo o que estava fazendo, até
retornar ou não a antiga rota.
Mesmo que
afirmemos propósitos, os mais nobres, todos são ilusórios se fixados tão
somente às necessidades aqui oportunizadas, dentro do duradouro espectro de que
nossa destinação de existir ainda é uma incógnita para a grande maioria, e
alguns que acreditam em algo além, não apostariam tudo para seguir uma vida
dedicada apenas a esse fim. Continuamos errando a esmo; afinal o mais crente de
nós se conhece apenas o suficiente para seguir um caminho minimamente
traçado... isso quando não segue muitos, ardilosamente preparados.
*
“No final do século XVIII, Kant propõe outra teoria.
Todos os homens estão dispostos a viver em sociedade, mas essa tendência
natural entra em conflito com outra tendência que faz com que cada indivíduo
pretenda impor sua singularidade. Todos sentem a necessidade da vida em
sociedade, mas a ambição pessoal faz com que cada um aspire a desfrutar de
privilégios que os outros não têm. Segundo kant, essa astúcia da natureza faz
com que todo indivíduo se veja obrigado a superar sua tendência à preguiça pela
alta estima que tem a si mesmo e por aquilo que acredita que merece.”
Héctor Leguizamón
007.x cqe
006.x cqe