O que sobrou
de tudo aquilo
Não se ateve
ao prestável
Nada foi
feito de essencial
Todo o
interesse fluiu ao nada
Arrasta-te
És suportado
Inconveniente
Carcomido
Ah! Vaidade
vã
Meu último
ódio
Tanto esse
quanto os mortos de nada valem
Como sempre
não há o que ser feito
As armadilhas
humanas
Soergo os
olhos e não vejo
Assim foi até
aqui
Outrora não
via o devido
Agora não
vejo saída
Todas eram
falsas
O tempo enfim
não existe mais
Desperdicei-o
em vão
O que sobrou?
Incontinência
também de lágrimas
A chama
esmaecida
Uma mão e
outra mão
Inimigas da
agilidade
Imersas em
súplicas
Insistem no
eterno estender-se
Incapacitadas
em suas buscas...
...de
encurtar vãos
Uma mente em
tardia serenidade
Um último
castigo?
Agora
Definidamente
Nada mais
pode a vontade
Será?
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