Uma vez se
entendendo livre para fazer o que quer, era importante reconhecer que, se não
dosado, muito provavelmente se está preso a vontades particulares, isso, quando
bem entendido, se tratar de quereres originalmente próprios, vontades essas que
o mantém aficionado a elas.
Sartre;
“estamos condenados a ser livre”.
John Locke observa que nascemos como uma página em branco, porém nada apontou sobre a nossa disposição a passar de um indivíduo livre com a peculiar predisposição a se tornar preso.
Penso que...
Faço o que
quero, sou livre, se quero ir no bar todas as noites, não é minha mulher que
vai me impedir...
...no entanto
estou preso a bebida.
Isso remete a
outra secular: “Aqui sou temido; no entanto, és odiado”
Penso que
penso
Ainda que
pareça um mistério, não há segredo algum nas investidas dos marqueteiros em
vencer a liberdade de potenciais usuários. Assumindo o comando da liberdade do
consumidor em todos os aspectos e a sua maneira ao vender a ideia e
convencer-nos que estamos adquirindo determinado objeto insinuado, porque a
ação ocorreu sob nosso comando, nossa vontade quando muito depois, ou mesmo
jamais: perceberemos que toda dinâmica foi orquestrada e a liberdade ordinária
sempre seguiu presa a uma sugestão terceira.
Toda dor é acionada a partir das
escolhas que promovem a vontade humana menor em detrimento a natureza soberana.
016.x cqe