sábado, 14 de maio de 2022

Überposthum

 








Irretocavelmente o fez Jorge Luiz Borges ao apontar que: “somente alguém de um torrão estanho observa diferenças as quais o nativo não discorre em detalhes, por ser-lhe comum”. Como aplicar esta lição a um ser que com excelência lê o comportamento humano uma vez a ele mesclado? Daí; um Nietzsche só pode ser Meta. Se não o fosse não traria à tona o que apenas um imortal, um deus consegue! Agora, amá-lo sem assim o enxergar, ou fazê-lo sob o observar alheio não respeitando os filtros exigidos: é coisa de mortal e fãs ególatras ou oportunistas.

...espíritos livres... talvez estes!


 

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Nietzsche dizia que 200 dias por ano sentia dor e da dor construía sua filosofia; já MSBAmada esposa sente durante 300, e de suas dores, principalmente as não físicas, que mais a incomodam, é que me ensinaram a filosofar.






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Póstumo não


Penso que Nietzsche, ao afirmar que nasceu póstumo, lançou mão de uma licença poética. Independente de tudo o que falou, asseverou aí, uma sentença que não faz sentido, algo que de alguma forma remete a esperança, e é certo que ele não faz o tipo que evidencia a esperança rasa, portanto não podemos afirmar correta sua colocação. A denominação “póstumo” somente serve a algo que será em algum tempo futuro, praticado. Nietzsche apenas nasceu aqui; nesse espaço/tempo. Como os Grandes Avatares da mudança. No entanto, de posse de ideias somente possíveis, aplicáveis em um Plano Superior, notadamente improváveis neste. Um plano onde os seres nascem e praticam verdadeiramente uma vida mais condizente com valores, éticas, moral, irmandade e essa coisa toda, onde a esperança não permeia valores ao beneficiar particular, e sim para emanar energias que potencializem as vontades em lugares ermos do Orbe Maior, onde ela é o último lanço provável com alguma justiça.

Sob o mote; “do vislumbre que em algum canto é possível”, alguns Avatares são destinados a nós para demonstrar que há uma solução além da mente humana.

 


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Sob o viés de uma pilheria sadia, imagino que Nietzsche afirma corretamente que nós não fazemos caridade sem segundas intenções quando por outro lado, nesse mesmo sentimento, nessa energia, nessa toada, também ele, ainda que negue a esperança, intimamente, talvez tão desconhecido ou obstado quanto nós que praticamos o altruísmo negando a vaidade, também ele negue a esperança quando ela está intrínseca em suas palavras quando finalmente apreendidas.

 




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Nietzsche Meta-Humano


Irretocavelmente, o fez Jorge Luiz Borges quando aponta que, somente alguém de um torrão estanho observa diferenças as quais o nativo não discorre em detalhes, por lhes ser comum. Como aplicar esta lição a um ser que tão bem lê o comportamento humano uma vez a ele mesclado? Um Nietzsche só pode ser Meta; se não o fosse não traria à tona o que apenas um imortal, um deus consegue! Agora, assim não vê-lo e amá-lo, sob o observar alheio: é coisa de mortal ou fãs ególatras ou oportunistas.

Espíritos livres... talvez estes!


 



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Não acredito que Nietzsche se vangloriaria de ser objeto de estudo hoje, afinal o próprio Marx também o é, e mais, é reverenciado.




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Cristo tentou um único sentimento, e nada. Como então seria possível manter-se leal a um Nietzsche ou uma meia dúzia de outros, que podem provocar toda uma revolução a partir de um julgar simples, no entanto honesto, caso fossem entendidos?

 

 




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* Pensador Meta é um criador que não escreve, não fala a nós, que, por motivos alheios, apenas aqui o faz. É um pensador além do póstumo, é um pensador de impossível aplicação nesse plano de ignorância e baixa perspectiva humana. Meta é alguém que fala para universos outros, de ocorrência inconcebível no plano conhecido.

Ele não dialoga conosco, e ainda que a nós exposto, sua comunicação transita em frequências inalcançáveis ao entendimento raso conhecido.


Ruídos – Parte do que foi dito por Nietzsche até então foi apenas academicamente decifrado; não temos aqui uma alma capaz de avançar sobre a intrincada frequência do sentido/sentimento concomitante à força que alguns poucos atingem ao conectar suas palavras. Porém, o Sentido Real, deveria soar a nós como uma estática incompreensível, porém nem mesmo isso ouvimos.

 

 









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