De nada adianta quebrar todos os espelhos, você não está neles.
Fugir
dos espelhos não é a solução; aliás, fuga nenhuma é.
Planejar-se
é.
Controlando
emoções e paixões.
O
que os séculos sociais fizeram com a maioria de nós é o que carregaremos
durante um longo sempre.
Somente uma desconstrução imersiva consciente e silenciosa poderá estancar o descarrilamento a que nem todos sabem estar embarcados.
É
neste composto de elementos que você está refletido.
E
ainda que não perceba a ilusão, cedo ou tarde descobrimos que não somos o que
refletimos.
Não somos o que refletimos; o que refletimos é o que pensamos ser.
Os espelhos existem apenas para mostrar que o universo social é o único refletido no aço.
Apenas
nos prostramos frente aos espelhos para nos apresentar ao mundo, erroneamente
imaginando que é aquilo que vemos o que o mundo vê.
São ilusões dentro de ilusões, afinal o mundo invariavelmente vê interesses que se enquadrem no que ele vê enquanto ele compra o que você apresenta e que normalmente não é o que pensamos estar mostrando, assim como o mundo evidentemente não lhe diz o que ele observa no eu produto, ou seja; você.
E quando ele não quer mais, não o que você pensava estar mostrando, mas o que ele viu, - os interesses próprios - ele o descarta; o reflexo não mais o atende, afinal ele criou alguns milhares para se apropriar, o mundo que rege o mundo trabalha hoje com excesso de oferta – e se ele não as possui, ele a cria -; daí nascem as decepções.
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