Coincidentemente ou providencialmente, esta semana
aconteceram duas situações distintas a mim que acabaram por ter uma relação
interessante. Curiosa a tal ponto que me levou a anotá-las.
Um
colega de trabalho veio e questionou-me com certo interesse, - aquele misto de
interesse, e a curiosidade da descoberta - sobre a novidade (para ele) de eu ter
como hobby a escrita.
Falei
algumas coisas e passei-lhe este endereço eletrônico, demonstrando que a melhor
forma de compreender os meus exercícios, as minhas ideias e buscas não era eu
falar, mas primeiramente, que os lesse.
Dois dias depois me contou entre dentes algo
que entendi como se não entendesse muito bem o meu propósito nos textos. Não
consegui detectar se ficara mais, ou menos curioso.
A
segunda ação se deu quando ao ler um pequeno texto em uma revista que rendia
críticas elogiosas ao autor, peguei-me que, indiferente ao enunciado, - para
dizer no mínimo – ao terminar a leitura, acabou que nada entendi de o porquê
uma revista cultural bastante conceituada estava a elogiar aquele trabalho.
Imediatamente lembrei-me do que havia ocorrido
com o meu colega e imaginei - e confesso que tive um viés de receio - por um
breve momento aludi em pequena cisma presumindo que muitos ou todos podem ter a
mesma reação para com as minhas construções verbais.
Mas isto se deu apenas no tempo de pensar em pontuar o
acontecido (isto que aqui está), já antes de iniciar a escrita; que, somente
foi registrada como mais um exercício, e, automaticamente arquivada como:
“registros aleatórios”.
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