domingo, 14 de julho de 2013

Retorno já! Ao carinho gratuito



Os poetas dizem que nos tornamos tão perversos; perversos a tal ponto, que um agrado, uma carícia a mais, um afago fora de hora, mesmo que autêntico à pessoa amada, não raro a leva a vacilar entre o prazer do toque e a dúvida, a desconfiança dura, cruel, de estarmos a agradá-la somente como paga a uma traição, ou a uma consciência que se atrasou em pesar.

“Vamos prolongar a existência do sentimento”
Bhonachinho

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