Os
poetas dizem que nos tornamos tão perversos; perversos a tal ponto, que um
agrado, uma carícia a mais, um afago fora de hora, mesmo que autêntico à pessoa
amada, não raro a leva a vacilar entre o prazer do toque e a dúvida, a
desconfiança dura, cruel, de estarmos a agradá-la somente como paga a uma
traição, ou a uma consciência que se atrasou em pesar.
“Vamos
prolongar a existência do sentimento”
Bhonachinho
066.f cqe