O que vale; o que deve pesar para
nós, é o último pensamento. Sempre.
A quem interessar possa, quero ser julgado pelo meu último
pensamento sobre tudo.
Em
algumas situações me pego revendo um ou outro acontecimento rápido que vale ou
não ser revivido, aí então faço minhas conjecturas. E as primeiras, não raro,
estão diretamente ligadas ao que aconteceu no momento. Elas espelham ainda a
minha opinião primeira do ocorrido - contaminada de humores lépidos -; porém
só, introspectivo, com um olhar mais detalhado; cirúrgico, posso mudar – em
algumas situações mudo muito – de parecer, e é aí que registro o que quero. Qual
é o conceito, o crivo que irá para minha caixa cinzenta, meu winchester
cerebral: e ali ficará para sempre até um novo aprendizado. Até que alguém com mais
bagagem me convença do contrário.
038.g cqe