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Quero verdade o que dito?... Não
posso me deitar nessa pretensão. Apesar de possuir criatividade, abertura, ou
vontade, muito além do normal, ainda assim minha percepção é limitada, - também
não é possível observar em que grau – frente à atual condição existencial. Não
é demais repetir que a escrita é meu hobby, e, assim sendo, posso também pensar
ela como uma arte plástica. A arte que
costura ou que se entranha, mimetizando-se em meio ao possível.
Penso este instante como uma espécie
de enxerto. Meus relatos perseguem algum tipo de texto que vagam e se apóia em
uma ou outra verdade e seus vãos; suas fendas.
Talvez suas áreas de nada sejam
preenchidas com esta plasticidade que advêm de uma mente que se quer ativa,
inteligente e, mais do que tudo: otimista e voltada, ou melhor, que a baseia;
que fundamenta-se; que emenda o que é com o que imagina ser, lançando mão, do
humor entusiasta e perene na existência de uma quimera agatista[1]. Porque,
ao menos uma verdade ao final de tudo isso deve ser dita: a nossa vontade de
encontrar ou ao menos facilitar a crença de um que outro, em um mundo - mesmo
aqui - melhor que o atual foi tentado.
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