Uma
leitura de mundo para fim de ano
Vivemos reféns de gostos imputados,
de comportamentos duvidosos e estranhos a uma essência pura; deveríamos voltar à
pureza então? Nada (não, ao menos, no sentido primitivo do que isto signifique).
Compreender, e não apenas aceitar
que o processo é irreversível seria uma via, e, que o progresso é condição
natural do homem inteligente, porém, de alguma maneira conscientizar-se sobre:
por um freio aos atropelos desta inteligência dinâmica que se soma as paixões
da vida pungente; reside aí a dificuldade de equilibrar melhor nossas ações.
O homem descobriu seu poder e que
nada lhe é impossível. Somente o tempo o distancia da meta imposta, mas este é
mais um perigo que uma benção, pois nos parece que há tempos ele não tem se
preocupado em como pagará a conta decorrente desse estado de coisas.
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