Creio que aqui não comoverei a
muitos; ainda assim vejo a necessidade destas palavras. Nossa ciência é a da
percepção, do despertar. Nossa proposta é a integração, a mescla da
sensibilidade com a matéria ainda desconsiderada, não decifrada e tida como bruta,
porém antes é necessário, é primordial que a matéria seja aprendida e tratada
como sagrada, com nobreza, até ser considerada essencial. E será a partir de
então, quando aprendermos a essência, o quão essencial é a matéria para nós,
que poderemos entendê-la como não grotesca; como Elemento Sagrado. E desse
respeito, dessa compreensão, desse entendimento, poderemos acessar também, e
finalmente, que esse amalgamar heterogêneo é possível: a nossa essência entende
a matéria essencial; é claro que isso tudo é uma alusão, um passo, um momento
ativo que simbolicamente remete a outros mais sutis, pois, será a partir de
então que o mundo humano entrará, penetrará no entendimento científico,
palpável, compreendendo que o corpo, ainda que sagrado não morre, mas
transforma-se e continua a existir de outra forma, seus elementos que vibraram
incansavelmente durante uma ou mais gerações, irão cumprir outro papel em
exercícios de continuidade da matéria que não cessa, porém, a partir do
despertar, da compreensão, de que, o corpo vivo que separa-se na falência do
organismo saudável que pode sustentar a vida que tal qual ele existe em
latência eterna, desveste-a, percebendo que o mais importante e o mais simples
entendimento ocorre: se a matéria não morre ao desvestir a vida, onde apenas os
elementos são rearranjados, o homem agora desperto para o entendimento da
continuidade, olha para o pretérito, quando via o absurdo da morte, ou a morte
como um absurdo, e finalmente acredita que a vida é tão e mais importante que a
matéria, e que, percebendo a lógica, a partir de então, a matéria, agora aceita
como sutil, ainda que bruta, dada a inegociável secção capital regenera-se;
como poderia não se dar também a continuidade do espírito!?!
Será assim, e esse modo vem se
repetindo com centenas de milhares de outros que não foram escolhidos, como
insistem alguns, - apenas em decurso de leis a nós desconhecidas que comandam a
evolução inexorável – e tornaram-se exemplo do possível, e nossa ciência da não
caderneta, da antididática forjada visa isso; que o compreender humano entenda
a Matéria Sagrada que contém o espírito que: depois de exaurida a vontade
desperta, transcende.
013.h
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