domingo, 15 de junho de 2014

Ciência da percepção



Creio que aqui não comoverei a muitos; ainda assim vejo a necessidade destas palavras. Nossa ciência é a da percepção, do despertar. Nossa proposta é a integração, a mescla da sensibilidade com a matéria ainda desconsiderada, não decifrada e tida como bruta, porém antes é necessário, é primordial que a matéria seja aprendida e tratada como sagrada, com nobreza, até ser considerada essencial. E será a partir de então, quando aprendermos a essência, o quão essencial é a matéria para nós, que poderemos entendê-la como não grotesca; como Elemento Sagrado. E desse respeito, dessa compreensão, desse entendimento, poderemos acessar também, e finalmente, que esse amalgamar heterogêneo é possível: a nossa essência entende a matéria essencial; é claro que isso tudo é uma alusão, um passo, um momento ativo que simbolicamente remete a outros mais sutis, pois, será a partir de então que o mundo humano entrará, penetrará no entendimento científico, palpável, compreendendo que o corpo, ainda que sagrado não morre, mas transforma-se e continua a existir de outra forma, seus elementos que vibraram incansavelmente durante uma ou mais gerações, irão cumprir outro papel em exercícios de continuidade da matéria que não cessa, porém, a partir do despertar, da compreensão, de que, o corpo vivo que separa-se na falência do organismo saudável que pode sustentar a vida que tal qual ele existe em latência eterna, desveste-a, percebendo que o mais importante e o mais simples entendimento ocorre: se a matéria não morre ao desvestir a vida, onde apenas os elementos são rearranjados, o homem agora desperto para o entendimento da continuidade, olha para o pretérito, quando via o absurdo da morte, ou a morte como um absurdo, e finalmente acredita que a vida é tão e mais importante que a matéria, e que, percebendo a lógica, a partir de então, a matéria, agora aceita como sutil, ainda que bruta, dada a inegociável secção capital regenera-se; como poderia não se dar também a continuidade do espírito!?!

Será assim, e esse modo vem se repetindo com centenas de milhares de outros que não foram escolhidos, como insistem alguns, - apenas em decurso de leis a nós desconhecidas que comandam a evolução inexorável – e tornaram-se exemplo do possível, e nossa ciência da não caderneta, da antididática forjada visa isso; que o compreender humano entenda a Matéria Sagrada que contém o espírito que: depois de exaurida a vontade desperta, transcende.


013.h cqe