Então o especialista em sociologia
na intenção de acuá-lo, provocou, com palavras empoadas da vitória certa:
“Nas suas afirmativas afirmas
convicto de que não temos quase nenhum poder de escolha em nossas vidas e que o
livre arbítrio não passa de um instrumento limitado, com serventia maior, apenas
ao homem ainda muito comum em pensamento; mais uma arma, quando nas mãos de
mesquinhos; sendo assim: qual a motivação de continuar insistindo na vida?”
E o Mestre, sempre impassível, redarguiu:
“Trata-se aqui de um planeta-escola,
primaríssimo, e sendo assim é desse modo que deves pensá-lo, ou seja, enquanto
você vai à escola a sua vida externa não cessa; você apenas vive alguns
instantes dela, preso a alguma classe mais ou menos inferior; este é apenas um
momento do nosso existir.”
018.h
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