Minha escrita talvez nem seja uma
escrita propriamente dita. É mais um exercício, uma mecânica de alguém ansioso.
De mais um homem que é filho do tempo e que, por ter se instruído minimamente,
compreendeu ser útil a meditação e a importância que é fazê-lo um pensamento
por vez, porém, ao observar ser isso impossível, devido ao estado vigente de
agitamento externo, por existir, por errar em um espaço prazeroso de distraimento
sem par, encontrou no escrever um processo, um modo prático de asserenar a
mente, controlá-la e finalmente trabalhar o: fixar um pensamento de cada vez
até que, finalmente o prenda de uma única vez no emaranhado das palavras e consequentemente,
também da mente, transformando esse processar em uma atividade meditativa,
tirando assim maior proveito de uma arte de prazer único.
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