Por algum motivo, ao longo de anos
venho chamando a atenção, inutilmente, para a inteligência.
Esta é uma tarefa árdua porque todos
nos consideramos inteligentes demais para prestar atenção em: o que é ser
inteligente!?!
Há assim, uma confusão nesse
entendimento, que é fustigado violentamente pelo orgulho nosso de cada dia.
Ah! Sempre ele.
Mas a inteligência não é uma semente
que se desenvolve naturalmente no homem, ela precisa tanto de rédeas quanto
estímulo; ao máximo que o indivíduo tem ao nascer é uma espécie de dom, mas no decorrer
da existência pode ocorrer com esta dádiva uma série de situações tanto para o
bem quanto para o descaso que, ou o catapulta para a excelência ou o relega ao
ostracismo.
Entender isso faz toda a diferença.
Um dos entraves, é que este é papel, inicialmente, a ser estimulado pelos pais,
e continuado nos mestres ou tutores, que ao perceber a diferença, direcionam o
infante por caminhos seguros até que este tenha desenvolvido condições e
percepções maduras para garantir evoluindo suas qualidades.
Como podemos observar; em tempos de
hoje: não é nada fácil manter-se direcionado à inteligência.
Pelo sim pelo não, para dar alguma fidedignidade
a minha chamada de atenção, recolhi outra pérola do mestre Thomas Mann de um
texto maior sobre Schopenhauer, aproveitando a oportunidade deste espaço que é
também destinado a registrar idéias que entendemos devam ser perpetuadas.
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A salvação, pois, de maneira alguma
se chama “morte”; liga-se a condição muito diferente. Ninguém imagina a que
mediador devemos eventualmente esta bênção. É à Inteligência.
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