Quando,
ou, se algumas das discussões levantadas por aqueles que pensaram o humano
fizessem sentido, ao menos ao homem de interpretação posterior, o que é bastante
difícil, dado a distância do pensado com o existir – também -; iríamos descobrir
que todo esse complexo pensado não passou disso: um analisar desprovido de
sentido prático ao necessário ou ao urgente; ao menos no que se refere
justamente ao mote proposto: à transformação humana, quando esta depende de uma
decodificação, mas, e, isso ocorrido: também de boa vontade para haver o
alinhamento.
A
própria interpretação, é um desafio. Transformá-la em prática na prática;
talvez um ainda maior.
O
pensamento nada mais é que arte. Não deve ser preterido, ousado além da arte –
e, uma arte muito aquém da vistosa. E também, somente como arte deve ser
tratado. Ele então e somente, não serve para ser pendurado na parede para a
admiração comum, ou mesmo deixado em um pedestal, como o busto de um político,
aliás, o pensamento neste mundo para pouco presta, a não ser para a
comercialização por editores ainda que somente dela entendam, para narradores
futuros, merchants especializados, lerem frases entediadas supostamente
entendidas na televisão, ao demonstrar, eles próprios, serem mais merecedores
dos créditos que o artista citado, e, talvez, para alguns alunos, muitos, para
nada além de avançar nas matérias.
Ao
menos um crédito à arte do pensar pode ser observado; é possível que o
pensamento revele algum conhecimento, mas essa particularidade não
necessariamente é importante.
O
pensar é para os tolos solitários, porém ainda mais tolos se mostram aqueles
que não pensam nisso enquanto tanto pensam em como passarão seu tolo pensar
àqueles que (o) desacreditam.
Da série; o pensamento apenas como arte.
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