segunda-feira, 20 de abril de 2015

Trata-se de culpa mesmo



A partir do instante que você desconfia que algo não caminha como deveria, e, tão atento quanto relapso, vira às costas para a situação entendendo que, o não aprofundar-se, a fuga, a covardia (avaliando que ao deixar a coisa rolar o tempo resolve, ou alguém resolve pra você) é uma via escolhida para não ser acusado de culpado; ou em algum tempo possa acionar a tecla da autopiedade – ainda assim - que envergonha sempre aquele que nos ama; você está completamente enganado.

Essa irresponsabilidade tem nome, e a palavra é CULPA mesmo, em caixa alta, com letras maiúsculas ou como sua técnica besta entender, sendo você religioso ou não, sendo você ateu ou devoto do deus do feijão, a lei é clara. É o que é. Se por ventura praticaste algo que corrompe o Equilíbrio do Sistema Maior, a não ser que se trate você de um puro ignorante sem acesso a nada que o tenha instruído para o que distorce ou mantém o equilíbrio social, você terá que responder por seus atos; no mínimo para, em um dia longínquo, sua consciência. E o não fazê-lo agora, só demonstra seu despreparo, sua fragilidade, sua covardia, seu medo.


049.i cqe