Questionou-me
então
“Obviamente
que todos, a todo instante, temos a aprender ou a ensinar, mas isso antes passa
por uma questão de auto percepção. Você, então, não consegue perceber que, para
interagir ao meio – e aprender algo com isso -, sendo-se superior a ele, somente
é possível se não houver o acômodo, o isolamento; apenas sobrevivendo, sem se
expor, enquanto esse espaço/tempo obrigado torna-se mais um suplício?”
“É preciso
igualar-se ao estado. Não se avexar, muito menos ultrapassá-lo. É preciso
coexistir em igualdade e observar. Todo o espaço existente ao qual estamos
inseridos somente nos mostrará sua potencialidade – ou a perceberemos,
obviamente -; sua razão de ser, se nos mimetizarmos entre suas entranhas e o
respeitá-lo, enquanto assim permanecermos”.
“Nosso
existir é um manancial eterno de oportunidades, e o ‘não julgar’ é a primeira
lição a ser aprendida.”
“Aprendi
isso, no entanto, claro que não estamos a falar aqui do meu caso, afirmou, e
também assim não haveria perda, como sabes. Nunca há. Entretanto, completando
sua questão; por entender-me um pouco esclarecido, minhas ações dão conta o
suficiente para viver isso de forma mascarada. Ainda assim, para o externo,
estou mais para um abobalhado; digo eu, relapso, e, se interajo com o meio,
muito mais do que necessito, acredito então, oxalá esteja certo, estar fazendo
apenas para aprender com seus elementos.”
Ao que
completei
Por
outro lado, quanto de covardia há em saber isso e existir atuando???
Ainda
assim, voltando-me, e em ato contrito, pensei; ah! Quanto tempo tenho
desperdiçado... insistindo em dar a última palavra.
Dá série; Pratica da interação minimamente necessária
018.L
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