sábado, 11 de junho de 2016

A morte do consumidor, portanto...



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A concorrência, continuada e incisiva, sem trégua, e nos moldes reconhecidamente: inteligente criativo; é perniciosa em longo prazo. Portanto, a seguir nessa levada acirrada e inconsequente entre as empresas, essa disputa tornada indispensável, é sem sombra de dúvidas, paradoxalmente, a responsável pela extinção prematura de seus clientes apreciadores - hipnotizados. E até quando continuará sendo, se não a principal, a mais invisível das causa mortis do cliente consumidor? Até sua total extinção; quem sabe? No entanto, ela é, com certeza, o resultado da aguda mecânica de vendas: antes destrutiva na sua agressividade criativa. E, com a morte, o aniquilamento do consumidor, seja devido ao seu depauperamento ou por negligência; seu lado humano foi sendo deixado a margem ao longo desse processo, e assim estamos prestes a assistir o sucumbir também dessa última "vontade" do homem: o possuir. Cheguei a esta análise a partir da observação da crise tanto democrática quanto do sistema econômico autofágico, onde o consumidor instigado pelo projeto colossal de vendas, não preocupou-se tão somente ao que lhe era básico e essencial, ele comprou a ideia toda, a plasticidade do consumir e melhorar tão somente como homem/homem, todo o pacote que lhe foi imposto subliminarmente , e como consequência, ele está morrendo como pessoa, como indivíduo, como ser; e, se não temos a alma: o espírito por trás da vontade; a vontade morre.    

Detalhe do texto Ousadia e salto


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