Para alguns, invariavelmente, esse é um plano miserável; e como pode que para outros: ele se
mostra maravilhoso. Porque não iniciar um refletir sério, honesto e inegociável
a partir daí?
*
Sem atalhos
– atalhos; em algum tempo entenderemos quanto limitadora é sua praticidade ao
cotidiano.
ou
Não há
atalhos – a vida não lhe facilitará nada. Se o fizer, é acertado pensar que ela está
postergando a lição; mas, e por que isso? (pode que seja o momento, mas pode
que seja você)
*
Ao nos
atentarmos para uma ânsia ruim, desequilibrada, negativa; paixões irrefletidas ou
pensamentos que destoem do sempre particularíssimo comportamento diário; tendo
a entender que nem sempre somos apenas nós agindo. É possível que a energia de
todo um estado pesado em que circulamos - abrangendo o comum entorno ao padrão
irrefletido do aceitar arcaico de toda uma cultura planetária (a mercê; sob o
teto do império astral humano construído)- que muitos chamam de frequência
tende a levar-nos a esse quadro: a atos que invariavelmente devemos esconder ou,
se descobertos: passíveis das mais duras retaliações. Claro, sempre dependendo,
sob o crivo de tradições, independentemente de quão particular ou por mais
estranhas que possam parecer: quando nem sempre somos nós os verdadeiros ou
definitivamente responsáveis únicos por tais pensamentos...
Destarte;
apenas isso nos acode de uma possível cobrança comportamental que por ventura
possamos enfrentar? Não. É possível que aí nos escondamos. Não.
Isso não
fará de nós seres livres do “pecado”, da transgressão; do crime. Afinal, se
sabíamos o peso do ambiente frequentado ou do mínimo ponderar nosso, ou de tão
somente um único e miserável terceiro, sobre a ocorrência, ainda que
desconhecêssemos os riscos a ela imanentes: é fato que jamais poderemos nos
apoiar nesse álibi, alegando pureza de pensamento.
*
Ah! E por
que tudo isso?
A
consciência.
Jamais a
tenham.
Ela é uma
maldita que nada deixa passar.
Horror dos
horrores.
É uma
peneira desumana que divide filigranas; moléculas, sons e odores; tudo ela desnuda
e separa.
Felizes somos
todos nós que ainda não as possuímos,
“but”
quão
infelizes somos nós, que inapelavelmente em algum tempo mais que distante
iremos vesti-las.
009.L cqe