...possíveis?
Quem sabe!?!
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Zeitgeist*
- RotaXCIX77K;
Ajuste65; CorreçãoJ; Revisão57 Alinham.h816
De alguma
maneira bem séria precisamos respeitar que Deus existe e nos Ama, e assim será
para sempre, porém, antes, entender que dentro de uma compreensão laica, ele
pouco se manifesta. Como incentivo a esta conclusão temos que; é sabido ou no
mínimo justo que precisamos ir além, dar o salto, ao observar que: sendo ele O
Magnânimo, jamais nos deixaria ao “deus dará. No entanto uma coisa é certa, Ele
nos põe bem a vontade; então, a proposta é que O eliminemos.
Esperem;
não no sentido literal ou capital – este é um mérito inalienável e eternamente
devido ao Nietzsche, e ainda que posto; não cumprido.
De posse de
inúmeras outras razões, boa parte de nós temos a convicção impingida, apenas
mental, de que isso é impossível. E qual será a hora de tentar; quando as
esperanças animicamente depositadas mostrarem a bobagem que nos tornamos?
Qual o
preço do entendimento, o ganho pessoal quando, uma vez tornados adultos capazes
e independentes: corajosamente assumir a obrigação de vencer o tabu ao desafiar
o mainstream cristão adquirido -
aludido aqui, a todas as doutrinas que acarretam a dependência ofuscada do
confiar na esperança sem o embasamento razoável por desconhecer o imenso leque
de material (apenas o disponível) confiável a ser estudado a respeito de todo
um universo insistidamente tentado manter, não oculto, mas “desinteressante”?
Considerando
a nossa forçada limitação quanto ao assunto, a nossa dependência; o relaxar em
preceptores doutrinadores limitados. Era preciso aquietar-se por um instante e
lançar mão de toda a inteligência disponível, e ao invés de seguir tão somente
a corrente dominante; - automatizados
ou crentes que assim se está conforme, estável, e comportadamente habilitado
com a doutrinação vigente; em resumo: persuadido de que isto por si só nos
credencia a depositar toda a fé montada no ser criado onipotente - cogitar se
não há nada a ser questionado.
A proposta,
definitivamente: é sobreviver sem a crença forjada adquirida; sem a mórbida e
claudicante imaginação vendida e então soltar-se. E uma vez livre, desagarrado
das mitológicas certezas inventadas, buscar a independência social por conta e
risco próprios, sem o ariscar malogrado de que o Sagrado seja possível, porém agora,
finalmente: de posse da certeza de Sua existência.
É certo que,
uma vez tomado posse da correção, as ações tornam-se válidas por viés de
verdades outras, totalmente avessas à insegurança do apostar. Eis então a autêntica
transcendência. Nós por nós mesmos; por nossa conta e risco – possuímos todos
os registros; todos os códigos capazes de nos conferir tal independência; é
necessário apenas que o querer desperte a vontade e a inteligência.
Em tempo; verdade
seja dita: o trabalho sujo executado por conta de “acertos insanos” deixou a
mostra uma herança positiva: a possibilidades de nos aproveitar de informações,
conhecimento, códigos; resultados de mancadas escatológicas; de hecatombes humanas
seculares. Todo esse manancial está agora aí, e exposto: a disposição de quem
souber disso aproveitar-se.
A
tendenciosa política atual baseia-se mais numa aposta (des)confiável de que Deus está lá em algum lugar e irá nos
ajudar se formos descuidados, afinal aprendemos que ele jamais nos abandona -
aí uma Verdade -; enquanto o mais acertado seria insistir na proposta de que:
independentemente de aonde seja esse lá, vamos deixá-Lo com os Seus afazeres,
pois imagino que Ele deve ficar melhor se souber que estamos tentando andar sem
a “muleta Deus”.
Tomemos
como exemplo nós, como pais devotados; o quão feliz nos deixa um filho que
inicia de forma orgulhosa seu caminho ao tornar-se adulto por conta de pais que
fizeram um bom trabalho? Penso ser ainda mais verdadeiro, portanto, importante;
se esse pensamento partisse de Deus – Aquele que talvez muitos não tenham
acessado realmente.
*
Aprendamos
a ser reservados, copiemos a natureza também aqui; que sente a presença de seu
criador e nem por isso comete espetáculos gratuitos (tão mais excitosos que as festas
pagãs que hipocritamente abominam) para exaltá-lo, ou é espalhafatosa para se
mostrar devota... “no entanto, nem
Salomão em toda a sua glória”.
Da série; é só pensar um pouco.
*Espírito do tempo
050.L cqe