sábado, 28 de julho de 2018

Agradecimento



Oh! Todo que me contém, livre estou em Ti contido











Minha mente plana amparada; segura, em 
Seu Sistema Perfeito















Meus sonhos me aguardam do despertar inexorável

Acordados estamos







E minha consciência inspirada está

Com Seu soprar que chega através da brisa pura


Finíssimos cristais iluminados a mesclar-se às lágrimas









Meus olhos sempre úmidos desistem de enxergar

Não podem concorrer com o que me é apresentado ao coração























Tudo é agradecimento

Nas profundezas do meu pensamento é rompida a barreira das verdades









Então... Ah! Então...




Jasão e os maiores de Todo o Sempre jamais puderam contar sobre o que vi











E por ser tão simples; por ter sido “tão fácil” é impossível demonstrar àqueles olhos que tanto enxergam sem nada ver










Por ter o conhecimento disso e também daquilo que a paz reina no coração
















Pois me foi dada a chave e meus olhos contemplam já







O Todo Agora








Que é diferente do que assistimos...

Porém é igual a todos...

O que assisto.










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Contribuição da Minha Sempre Bem Amada



Da distração que abstém



Também aqui, não demos vazão tão somente à licença poética do “Deus está morto” sem nos preocupar exatamente sobre o que isso significa – a despeito de todos os exploradores que se aproveitaram das oportunidades de fazê-lo e igualmente as desperdiçaram?


Isso é próprio do ser humano. Uma particularidade intrínseca, adquirida por atavismo a nossa característica: na ação devida, encontrar e assimilar incorporando convenientemente um anteparo para não penetrar no que realmente importa, no significado em si, e então, enfrentá-lo.





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Territórios Faces, ops! Fakes.




Ao longo da história, cotidianamente constatamos algoritmos sendo descobertos por seres humanos proeminentemente desenvolvidos. Estas, inicialmente, indispensáveis ferramentas. Que, tão obrigatória quanto precipitadamente são liberadas para uso do homem comum por uma série de motivos: competição, vaidade, ânsia, lucro, sem que as atenções devidas sejam estudadas.


Como toda ação imprudente, inobserva-se que a decisão da apresentação abarca também uma gama indistinta de seres não totalmente socializados – mesmo sociopatas -, que, definitivamente, não possuem tino algum para administrar a nova ferramenta, daí, o que assistimos no decorrer do resto de nossas existências é a luta para conter estes imbecilizados que estão de posse dos novos instrumentos – onde muitos destes representantes são inegavelmente mais astutos que o público alvo -, usando-os não para o fim proposto, e sim para suas vontades ainda escurecidas. No entanto, eles não detêm a responsabilidade total por assim procederem; os maiores culpados são aqueles que a revelia das tomadas de ações intempestivas, por conta dos motivos aqui apontados, insistiram que todos poderiam ter acesso a revolucionária ferramenta, agora, transformada também, para ações extremamente prejudiciais.











Em tempo:
Uma parcela de culpa bastante pesada deve recair àqueles que estudam a fisiologia humana ou foram escolhidos a dedo para um cargo no poder – qualquer um deles - inclusive no judiciário quando mais se preocupam em aprovar leis que assim os mantêm, protegidos; não raro amarrados por conta da má aplicação gerada do imbróglio do meio, tornando-os, todos, não distinguíveis da turma do segundo grupo.








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Há há! Hu hu! O planeta é nosso!


...

O planeta terra é nosso – Conseguimos; finalmente teremos um planeta apenas humano, pragmático, razoável, com uma população mínima e sem coração; tão frio quanto é a tecnologia que irá perpetuá-lo.

...

Essential - O Planeta Terra finalmente será do humano que o construiu - com seus, ego, vaidade, hipocrisia e orgulho. O humano que o formatou. Não é mais possível dar reset e nada dessa essência poderá ser deletada.

...

The hope is over

Idade da Pedra, Idade do Bronze, Idade do Ferro, Idade Média, Idade das Trevas... porém o que sempre teremos em comum - independentemente de algumas poucas mentes iluminadas - nesta caminhada é a “Idade Humana”, ou seja, o verme humano ainda dormente e enlatado em egos, vaidades, hipocrisias e orgulhos dominantes. Sempre pilhando entre negociatas escusas; variando do auto mutilamento à discriminação abjeta chegamos de arrasto até nossa gratuita, no entanto envaidecida e magnânima soberba atual.


Dada às lições ignoradas que nos trouxeram ao atoleiro ao qual estamos imersos, não podemos crer e nem mesmo aventar a possibilidade de um novo Buddha, um Krishnamurti, uma HPB, um Cristo, um Ghandi, um John Lennon ou Joana D’Arc etc. Estamos por nossa conta; por ora, somos os “alugados” de um planeta inteiro.



Detalhe do texto: “O Planeta Terra é nosso”

Da série; Dê adeus ao mundo da forma como você o conheceu.








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Morte




A imagem sobre o aparador da sala não será mais substituída

A última

Esvaecendo nos pensamentos

Enquanto o amarelado do retrato se intensifica

Somente uma questão agora é ainda mais presente

Por que?




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sábado, 21 de julho de 2018

Enseada



...mais tarde, quando o sol se pôs no horizonte olhei a enseada, fechei então os olhos e lhe enviei vibrações harmoniosas, tão harmoniosas quanto às matizes que emolduravam o céu naquele momento.

Senti sua respiração cansada.



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Conversões às convenções




Nossa cultura força o indivíduo ao ser absoluto e adequado mais por imposição às conversões e menos por entendimento; e quando assistimos situações pontuais de desequilíbrio ou uma torrente patológica de estresse, ânsia e depressão que resulta em abcessos humanos estarrecedores, colocamos a culpa tão somente na loucura dos tempos modernos; do zeitgeist, e então nos reunimos em convenções caríssimas para tomadas de ação que já não podem – quando objetivas - cessar o absurdo.

Desce o pano





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Bem conveniente




Mercado do bem - Paradoxalmente precisamos agradecer por somarem-se estes tantos que praticam o “bem” por lhes ser economicamente vantajoso; do contrário nossas mazelas seriam ainda piores.





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World of Words



Este é um mundo muito, muito pequeno, ínfimo.

Um pequeno grão de areia incrustado em um universo muito, muito maior.

E você é tão somente um pequeno seixo invisível nesta diminuta esfera.

Não busque dominar o complexo menor para chegar ao maior... e além.

Ainda que tudo possa parecer ambíguo, contraditório e paradoxal.

Você é absoluto a todo o firmamento que imaginas... somado.




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Nada filisteista




Por falar em paixão - Não há pretensão maior em meu apontar acre quando seu cunho é direcionado com veemência a uma atenção pontual. Preferiria não ser reconhecido também sob a pecha de filisteista, aquele que ataca por atacar; um sujeito tapado e insensível para o sempre revigorar; independentemente dos caminhos a que as criações escolhem para vingar. Respeito todo mundo e amo acima de tudo a forma original, muitas vezes avessa ao meu entendimento, que avança sem se dar conta de força contrária alguma. Meus ataques são tão somente fruto da minha energia exacerbada; de uma força que, no papel, não pode ser contida ao que se presta: expor, manifestar e negritar a indignação com o observado; ao que vem acontecendo em detrimento de ações que particularmente não alcanço. Talvez se entendesse as aceitasse. Somente por isso me valho aos registros; fruto também da minha ignorância: não têm uma vontade de punir, até porque não detemos esta força; até onde aprendi o universo é abundante também aí: em criar instrumentos justos e honestos para esse fim – e dos quais não estou livre. Confessionalmente, as contrariedades, inequivocamente, afora minha parvice, carregam apenas o peso do desabafo. 

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Mobilidade...





Muitas de nossas invenções idiotas para ganhar tempo servem tão somente para que tenhamos mais tempo pra fazer coisas idiotas.


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sábado, 14 de julho de 2018

Beneficência



Doar-se é uma arte; o benfeitor perfeito será sempre aquele que não se mostra.

A beneficência, tanto a correta presencialmente assistida quanto a atropelada, mais prejudica o benfeitor que ajuda o beneficiado. O benfeitor prudente, imparcial, inteligente, entende a hora de dar e a hora de frear a doação, pois, ciente da acertada premissa da vara de pescar, a qual ensina a não dar o peixe e bla, bla, bla; estuda seus beneficiados.


Porém na maioria das vezes o beneficiado não é imparcial, esse julga o benfeitor não raro com o senso da parcialidade; ao final um não ajuda o outro e o que “não foi ajudado” sai ainda mais prejudicado do encontro. 

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Às leis; para quem delas precisem



Não é preciso lei ao homem de bem, e ao que escreve bem também.

Da série;
Não nasci para andar na faixa, mas não consigo me livrar das linhas do titereiro.



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Amizades



Se teu amigo se apresenta asseado e alinhado, porém sempre cambiando uma ou duas mudas de roupa você o repreende?


Assim somos nós, quando não estamos bem, nada está realmente bem.


Homenagem aos nossos amigos e suas adoráveis cretinices





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