Doar-se é
uma arte; o benfeitor perfeito será sempre aquele que não se mostra.
A
beneficência, tanto a correta presencialmente assistida quanto a atropelada,
mais prejudica o benfeitor que ajuda o beneficiado. O benfeitor prudente, imparcial,
inteligente, entende a hora de dar e a hora de frear a doação, pois, ciente da
acertada premissa da vara de pescar, a qual ensina a não dar o peixe e bla,
bla, bla; estuda seus beneficiados.
Porém na
maioria das vezes o beneficiado não é imparcial, esse julga o benfeitor não
raro com o senso da parcialidade; ao final um não ajuda o outro e o que “não
foi ajudado” sai
ainda mais prejudicado do encontro.
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