Ao longo da
história, cotidianamente constatamos algoritmos sendo descobertos por seres
humanos proeminentemente desenvolvidos. Estas, inicialmente, indispensáveis ferramentas.
Que, tão obrigatória quanto precipitadamente são liberadas para uso do homem
comum por uma série de motivos: competição, vaidade, ânsia, lucro, sem que as
atenções devidas sejam estudadas.
Como toda
ação imprudente, inobserva-se que a decisão da apresentação abarca também uma
gama indistinta de seres não totalmente socializados – mesmo sociopatas -, que,
definitivamente, não possuem tino algum para administrar a nova ferramenta,
daí, o que assistimos no decorrer do resto de nossas existências é a luta para
conter estes imbecilizados que estão de posse dos novos instrumentos – onde
muitos destes representantes são inegavelmente mais astutos que o público alvo
-, usando-os não para o fim proposto, e sim para suas vontades ainda escurecidas.
No entanto, eles não detêm a responsabilidade total por assim procederem; os
maiores culpados são aqueles que a revelia das tomadas de ações intempestivas,
por conta dos motivos aqui apontados, insistiram que todos poderiam ter acesso
a revolucionária ferramenta, agora, transformada também, para ações
extremamente prejudiciais.
Uma parcela de culpa bastante pesada deve recair àqueles que estudam a
fisiologia humana ou foram escolhidos a dedo para um cargo no poder – qualquer um
deles - inclusive no judiciário quando mais se preocupam em aprovar leis que
assim os mantêm, protegidos; não raro amarrados por conta da má aplicação
gerada do imbróglio do meio, tornando-os, todos, não distinguíveis da turma do
segundo grupo.