Quanto mais feliz seríamos se nosso
bem estar atingisse o volume imaginado por todo aquele que estupidamente o
cobiça?
Cenas
clássicas de felicidade plena se repetem nos lugares mais inusitados do
planeta. Homens e mulheres saboreando momentos de extrema alegria, beleza e
harmonia ou simplesmente sob atmosferas dessa ordem. Finíssimos cruzeiros pelo
mundo, iates, carrões, cafés, teatros, museus e praias de águas de inigualáveis
matizes, ou sob a égide de um conviver frugal, por exemplo.
O conjunto
é perfeito, tudo é real. Por trás das cenas; anos de dedicação e trabalho.
Inúmeras delas se repetem entre períodos bastante longos. No entanto existe uma
gama absurda de pessoas que nunca leva isto em consideração.
Estes
também, enquanto perdem tempo apreciando, desabonando por conta de culturas e
educações encabrestadas e invejando flagrantes tão perfeitos quanto raros
compartilhados entre alegres apreciadores; continuarão apenas imaginando-se em
instantes copiados e outros tantos a eles, para sempre, intocáveis.
Por conta
deste desperdiçar, ao observar cobiçando o alheio, contrariados e culpando
inadvertidamente também a sorte, por não desfrutarem de igual benesses.
Enganam-se uma vez mais ao confiar em seus sentidos falhos supondo e
acreditando que a diversão que assistem é parte do cotidiano destes lutadores,
ao julgarem inadvertidamente que as desejadas ações refletem o cotidiano
habitual; a forma usual como vivem seus invejados.
Este texto
foi originado da máxima;
eles veem as
pingas que tomo, mas não imaginam os tombos que levo.
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