Nós sobre nós - Na inequívoca perfeição divina; na lição primeira Dele sobre altruísmo e generosidade: liberta sua gênese sem pretensão
alguma sobre a obra – afinal A Confiança, digna Dele, herança nossa; poucos de
nós já acordamos. E à vista orgânica mais atenta: sob a proteção mais sutil que
se possa imaginar; mais parecida com nenhuma. Entregando a cada um dos Seus a
decisão única e intransferível da própria e inegociável arte: a
responsabilidade de se tornar Belo.
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Nosso
toque
Deus
faz os esboços retirando, minimamente, as partes grosseiras e arestas de nossas almas, deixando a nós, artistas natos, as pinceladas finais, o burilamento do
que somos; é nosso o toque final.
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Como
bonecos mal formados, erramos entre planos.
Conforme caminhamos entre as esferas nossa atenção burila personalidades próprias com picaretas, talhadeiras, formões e cinzéis. Não há retorno, como não há termo à jornada assim que é dada a partida. Desesperança a um, motivo de alegria a outro, mas o fato de que só há o ir pode ser alento revigorante e enérgico a todos a partir do instante que há o entendimento.
Conforme caminhamos entre as esferas nossa atenção burila personalidades próprias com picaretas, talhadeiras, formões e cinzéis. Não há retorno, como não há termo à jornada assim que é dada a partida. Desesperança a um, motivo de alegria a outro, mas o fato de que só há o ir pode ser alento revigorante e enérgico a todos a partir do instante que há o entendimento.
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