De alguma forma todos enxergamos
algo do incompreensível além do muro claudicante conformado à indolência
passiva da insegurança. E aquele que aquieta-se e não busca derrubá-lo não
representa que não o fará; caracteriza apenas que não está pronto.
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Se bem
pesado e medido, o ignorar carrega uma espécie de saber implícito de assim
continuar: preterindo responsabilidades, maiores cuidados e conscientizações.
De alguma sorte todo aquele que desconhece entende que a luta para sair de onde
está é brutal e sua puerilidade um tanto presunçosa não lhe dá motivos para
enfrentar os embates que o desafiarão até adaptar-se aos aceites que sempre
contestou.
“O ignorante
acha que é mais seguro
continuar ignorante”
Marcelo Tas
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