Mestre,
estou apinhado de problemas, o governo isso, meu colega aquilo, o vizinho ...
minha irmã...
Ainda que todo o conselho receba antecipadamente o peso da oposição – ou nele quanto se
debruça tão somente no apoiar-se que espera no ócio do descansar puro e simples(?) -, reitero nesta sua colocação muitíssimo importante a qual deve se invitar
todos os esforços para solucioná-la; às aporias levantadas no início dos nossos
trabalhos da semana: que a resposta pode estar escondida no próprio auto
questionar-se. O sofrimento que você está vivenciando é real? Ele é seu? Ele
vale a pena ser vivido? Se o problema é externo ele não é seu; é preciso apenas
qualifica-lo ponderadamente – por alguma razão é você quem está superestimando
os contratempos não os avaliando de maneira holística.
Digo que
nossas insatisfações em grande parte nos sobrecarregam por que internalizamos
problemas externos; este é o primeiro passo. Assuma os seus e concentre-se em
resolvê-los; uma vez cônscio você perceberá que suas energias mal abarcam
estes.
O que não
foi provocado por você não lhe diz respeito e mesmo que ele possa agir sobre
suas ponderações é urgente que aprenda a máxima aqui descrita e encontre uma
fórmula para sobreviver em paralelo com o vizinho incômodo; põe em prática
isso.
Procure
fazer o que lhe cabe sem reclamar. É bem provável que, aprendida e executada
esta lição, poderá até auxiliar em uma ou outra situação externa sem alarde.
Contente-se,
acalme-se, guarde suas energias, se poupe. Viva na introspecção, saia,
desvie-se do tumulto externo. Isso nos poupa, e principalmente: capacita e mune
a todos do preparo necessário para quando realmente dele necessitar.
Finalizando;
assim habilitados, quando a situação exigir nossa ação. Que nos manifestemos
por conta do granjear de sensato juízo. O peso do ignorar não exerce mais
pressão. Em contra partida, uma vez equilibrados, potencializamos tais ações; otimizando nosso tempo e agindo com mais assertividades nas
escolhas.
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