sábado, 30 de novembro de 2019

Se você entende que é; É.



Chegar a conclusão por si só de que há algo a ser alcançado... eis o ponto.


É certo afirmar que, se chegamos ao ponto de imaginar que há algo maior a ser alcançado, isso por si só é uma prova – a mera possibilidade já o É.



A situação se complica devido a certas culturas que não primam o empenhar estranho ao padrão – a primeira barreira a ser transposta. Condicionados às evidências, negligenciamos que nossa fé ainda que inativa faça parte da nossa essência; abandonamos nossas considerações instintivas. Somos adequados ao tradicional que pretere o que não pode ser exposto ao experimento. Conformados e adaptados, quando alcançamos escasso entendimento de que há algo a ascender somos levados a procurar em nomenclaturas, estudos, gurus e tudo mais para provar, ou o que é ainda pior; nos ajude ou incite à abandonar a cisma.



Nosso histórico nos condena à preguiça ou à aversão à investigação. É importante se conscientizar dessa máxima e vence-la, para então, sustentado tão somente na ação acordada do despertar para a busca; para a possibilidade de que há algo mais, entender definitivamente sua suficiência a manter-se focado e resiliente neste caminho totalmente desconhecido.


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