Chegar a conclusão por si só de que
há algo a ser alcançado... eis o ponto.
É certo
afirmar que, se chegamos ao ponto de imaginar que há algo maior a ser
alcançado, isso por si só é uma prova – a mera possibilidade já o É.
A situação
se complica devido a certas culturas que não primam o empenhar estranho ao
padrão – a primeira barreira a ser transposta. Condicionados às evidências,
negligenciamos que nossa fé ainda que inativa faça parte da nossa essência;
abandonamos nossas considerações instintivas. Somos adequados ao tradicional
que pretere o que não pode ser exposto ao experimento. Conformados e adaptados,
quando alcançamos escasso entendimento de que há algo a ascender somos
levados a procurar em nomenclaturas, estudos, gurus e tudo mais para provar, ou
o que é ainda pior; nos ajude ou incite à abandonar a cisma.
Nosso
histórico nos condena à preguiça ou à aversão à investigação. É importante se
conscientizar dessa máxima e vence-la, para então, sustentado tão somente na
ação acordada do despertar para a busca; para a possibilidade de que há algo
mais, entender definitivamente sua suficiência a manter-se focado e resiliente
neste caminho totalmente desconhecido.
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