Nós, que
adotamos como hobby a brincadeira do exercício com as palavras precisamos
prestar atenção em algumas delas antes de aponta-las; para exemplificar temos o
Amor; Deus; Jesus; Religião; entre as mais importantes.
O viés, o
contexto, o pretexto, as mensagens subliminares, o estilo, as intenções e ao
final, tão tosco quanto possível: uma insinuação ao livre exercício; quanto
peso carrega às costas o exercitante quando não consegue se enclausurar em sua
causa própria? E caso venha acessá-la; como discernir o que aí é genuíno da
carga? Daí, até onde o estilo foi forjado and so on?
Abandonado
a própria sorte ou regrado as vaidades e orgulhos comuns ao caminho do pensar;
aos amores e paixões; as lutas inglórias entre vontades e necessidades
mescladas entre próprias ou externas; insuperáveis infernos pessoais; seu
inegável histórico, amado ou não, temperado ou não, assumido ou não.
Quem poderá
apontar, um sequer, a ponderar uma frase, um aforismo, um texto observando não
o querer próprio, mas deste infeliz em meio ao turbilhão agora minimamente deslindado!?!
Como; se o
que observa não passa de outro pobre diabo – independentemente de seus porquês
e formação!?! Como lutar contra ou a favor?
Algum
qualquer destituído de narcisismos, ou sem resquício algum de pedantismo –
impossível - que possa demonstrar como desistir? Como permanecer impassível?
Como lembrar de tudo na hora?
A escolha
das palavras, seus pesos e significados sempre abrangendo determinado universo
peculiar, próprio, singular e honestamente único, a carregar toda a carga
histórica de pesquisas, conhecimento e intenções àquela situação particular.
Sempre
quando determinadas palavras que somente a primeira vista pertencem às
elementares figuram no apontamento, alguns autores precisam entender que
pesadas portas são cerradas após serem pronunciadas, algumas mesmo,
escancaradas, porém as aberturas dificilmente concatenam com sua simbologia
comum ou sentidos e significado originais de cada uma delas...
E o que
defenderá o autor em situação acuada - Análises se dão a esmo?
Ele
próprio.
Não há que
esperar no outro. Após rigorosos e infindáveis invernos, a dureza fria das
verdades enfrentadas será o salvo conduto do ser pronto a dar as costas a todo
e qualquer criticar que dissocie o escopo construído do amalgama que o forjou.
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