Apenas
aquele que não tem problemas quer dinheiro; quem está realmente sofrendo com as
adversidades da vida ou entendeu a mecânica do existir, nem sempre lembra dele
ou entende que um aporte maior de recurso financeiro possa resolver a situação.
Apenas quem procura problemas ou ainda não sabe administrar seus desejos deseja mais dinheiro.
Tratamos o
dinheiro como a maioria das religiões; chegamos neles e nos deixamos cegar
quando na verdade ambos devem ser tratados apenas como um estado a ser
alcançado e superado, mas boa parte de nós fica embriagado ou equivocado
entendendo neles um fim enquanto não percebe a dinâmica do enredo.
Quanto falta a cada um de nós perceber que os badulaques periféricos ou as “interferências” do propósito maior não são, nem de longe, levados em consideração.
A paz interior é bastante egoísta se observada sob o prisma deste plano, porém, ela é extremamente importante se você procura, apaixonadamente, algo próximo ao resgate de seres humanos amados; porque, se todos estão se afogando sem ninguém para jogar a boia, é bem possível que isto aconteça, porém, se um ou dois consegue chegar à margem, é mais provável que eles tenham condição de salvar um ou outro.
Inspirado em uma palestra de Maharaji (Prem Rawat)
Do livro;
Dos contos que não
contarei
e dos contos que parei de contar
094.s cqe