Seríamos apenas uma extensão da pena, nós, que a ela nos dedicamos?
Seria algo
como uma Consciência Coletiva, resultante da miscelânea de existências
atemporais, a maior credora do meu apontar?
Até onde me aproprio do que convenciona-se aqui, ser do autor, sem o menor discernimento dos limites do meu pensar?
E se tudo
me é ditado sendo eu somente mais uma ferramenta; uma extensão da pena?
Quem sabe não sou mais um mediador intuitivo, alguém que ao contrário do agente especial limitado fisicamente, detém uma conexão, um lapso em alguma volta espiral qualquer do DNA ou uma sinapse atrofiada bypassada, que, ao contrário de fazer sofrer quem observa, faz sofrer alguns daqueles a captar minhas patologias intrincadas entre aforismos?
Se independe das esferas seu alinhar e o sol estar onde está para condicionar a vida, que posso eu pendurado na ponta da teia sobre a natureza?
Terei vergonha então Lá?
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