sábado, 31 de outubro de 2020

Do enfronhar subliminar do negacionismo

 



Sociologicamente analisando, o homem inverteu as bolas, e enquanto o estado de frouxidão do ultrajante aceitar o condena a uma espécie de zona de resignação obrigatória, a recusa a este comportamento confirma a artificial e encarniçada passividade presunçosa em resposta a secular condição de aguilhoado.



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Respeite, respeite-se, e então, liberte-se























Cerque-se de pessoas que possam auxiliá-lo, no entanto não o faça apenas por isso. E o mais importante, respeite momentos, espaços e personagens.







O não estar inequivocavelmente se complementa com o “somostodosum”


Temos um problema quando nos pegamos diante de uma situação complicada cuja solução demanda abrir-se às pessoas; terceiros, que acreditamos nos ter como infalíveis. Por temer a exposição nos fechamos, imaginando que sob uma exposição ambígua desvelamos confissões debelando as primeiras chamas quando então, da ação dúbia, podemos sair chamuscados sem revelar uma vez mais nenhuma de nossas fraquezas, no entanto se nunca o fazemos, invariavelmente poderá ser tarde demais quando a procura de auxílio se faz inevitável.




Assume e some - Invariavelmente todo aquele que assume peculiaridades que destoam do lugar comum precisa sumir, justamente, do ninho que o transformou. Ruim para ele este distanciamento; é ainda pior para aqueles que o condenam. Estes deveriam examinar suas consciências e aprender com àquele. Quantas vezes o único está pensando acertadamente, mas é obrigado a calar-se justamente quando todos os outros poderiam perceber através dele o ali observado que os levou a perdê-lo?


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Exigências e animalidade


 

A sociabilidade exige que nos mantenhamos submissos às leis e costumes arduamente testados, no entanto cada um sob a ação de interferências particulares vem avançando ou continua dependente de instintos e animalidades, até pungentes, sem que essas necessidades arraigadas sejam seriamente observadas e tratadas.




Exige-se casamento e paternidade, por exemplo, independentemente se a vontade interna é superior ao lugar comum, porém é aplacada sob o pano das conveniências que mantém toda e qualquer vontade particular restringida a correção convencionada; ao mimetismo forçado.


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sábado, 24 de outubro de 2020

Da atividade cognitiva e da consciência crítica

 





...

De outra feita, o termo “ousar” se fez ainda mais pungente, afinal ponderei sem aprofundar-me na seguinte questão; trata-se de vantagem ou desvantagem entender que as percepções são uma incógnita – por pura desconsideração - entre todos que pululam a nossa volta. A partir de então a ação de ousar faz todo o sentido, se a tomamos margeados por pensamentos de cordialidade e respeito, experimentar então, adquire poderes até. Entender que a cognitividade não apenas flerta por ora no terreno da ambiguidade, no entanto, pode ter uma receptividade que, ao ente livre, não diz respeito nem ao sim, nem ao não, porém, desvinculada das amarras desnecessárias de egos e de provar a todos que não somos o que pensam de nós por conta de ações que terceiros interpretam cada um a seu bel prazer nem de longe deve ser levado em consideração se estamos em um meio cuja sobrevivência não depende de pessoas que não nos amam e não nos respeitam porque não nos percebem, por perceberem apenas a si próprios.

...




Ouse; a maioria não coaduna pensamentos entre si. Liberte-se. Estamos em um Plano de experimentos. Dialogue com o respeito e então abandone o ego que remete à vergonha; a um constrangimento que é particular e possui força apenas porque substituímos os olhos que nos olham – não olhemos, não julguemos através da inconveniente retina alheia; da inexata percepção terceira imaginada sob nossas criticidades. O critério terceiro não é meu, a minha busca é a liberdade dentro dos meus domínios. Ninguém é obrigado a me aprovar, mas, por outro lado preciso desapegar da cultura canhestra de ser aprovado.




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Observa a Luz da Vida

 


 

Observe a Luz da Vida

Para que o obscurantismo do sono letárgico

Do agora existir

Não seja mesclado...

À fatalidade da Escuridão da Morte

Transformando a Sacralidade da Vida

A mera passagem.

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Fantasmas que arrastam correntes

 


As redes sociais são um lugar comum para a proliferação de Fantasmas que arrastam correntes.

Hoje não precisa ter o que dizer. É só dizer com a propriedade da propaganda que ilude. No passado foi a propaganda do partido a massacrar as mentes incautas e desprotegidas e, muito demoradamente, a militarização deu lugar a uma palavra igualmente propagandeada, democracia. A politicagem tornou-se a bola da vez, lançando mão de todos os meios para arrebanhar uma população que via na fertilidade da população, incentivada na preconização distorcida da igreja, um rebanho pronto a ser pastoreado - com sua ajuda - ao bel prazer dos lobos. Como um cardume de anchovas que nada alheio, confiando na força do conjunto até ser descoberto. Então todo o tipo de predador vem apossando-se, paulatina e inteligentemente, de sua cota – porque devorá-los, quando podemos, desgraçadamente, fazer deles clientes cativos.



Quem dominar as massas terá poder sobre elas e, consequentemente, sobre tudo.

A tempestade perfeita - Portanto, agora ela está aí, dominada, ávida por qualquer propagandear novo. Ávida para acreditar naquele que gritar mais alto aquilo que mantém confinado seus elementos em sua diminuta zona confortável de entendimento.




Ele, o elemento, está aí, azonzado por conta da balbúrdia dos acontecimentos, aliado ao seu despreparo; sua existência amadora. A disposição daqueles especialistas em dizer o que se quer ouvir, isto é, que apenas ao segui-los, isto por si só avaliza a letargia generalizada.











Chegamos enfim onde as grandes mentes consideravam o último degrau da degradação do homem? Este invalidado como ente por propagandas anárquicas de toda ordem, nada sabe, ou melhor, nada restou de sua espiritualidade. Cognitivamente é um alienado programado para ser uma massa moldável; plástica. A adaptabilidade, sua maior virtude, conjuntamente a sua mente, foram entregues para serem usadas por terceiros. No entanto, na sua presunção covarde – também resultado da propaganda - se entende superior ao Todo ainda indesvendado.









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círculo vicioso, cascata, cadeia, circo...

 



...cochilas? Nas coxias!?! Combinam.


Efeito dominó – A má política de sempre tornou medíocre a legião eleitoreira, e é graças a isso; com o decurso do tempo, que políticos que a cada pleito se mostram frutos dessa receita são tornados mitos para o público ordinário.

*



De nada adianta detestar a política – precisamos aprender com o púbico votante sobre a apatia -, somos voto vencido. Afinal, aqueles que dela dependem sempre estarão lá ampliando nosso desprezo a essa “geleia geral”.




“Não há nada de errado com aqueles que não gostam de política,

simplesmente serão governados por aqueles que gostam.”

Platão

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sábado, 17 de outubro de 2020

Semente

 



De alguma forma somos uma semente; como a semente de mostarda ou outra qualquer detentora de forças importantes encapsuladas.






Somos o próprio Big Bang, porém inertes. Possuidores de densas energias. Adormecidas ou em ebulição. Prontas a provocar o caos. Hermeticamente lacradas; envoltas em camadas que vão de costumes e culturas a situações premeditadas ou passionais. Imperitamente induzidas; cujas chaves jamais estarão a disposição de vontades mescladas aos interesses ordinários.







Dias destes, descobriu-se sementes de tâmara que há séculos estiveram “enterradas” em cavernas entre as colinas próximas ao Mar Morro. Estas sementes foram plantadas, brotaram e estão dando frutos. De alguma forma somos assim. Somos gerados nesta terra e coexistimos em diferentes níveis, porém, todos, letárgicos para o além-terra. Um que outro, através da oração, da vontade, através da fé ou crenças exóticas. Através do querer, da curiosidade sã manuseada sob o viés da curiosidade inteligente; recebe estímulos para brotar. E então ele deixa de ser semente e tudo o que esteve escondido vai germinar e daí, explorar infinitos multiversos.






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Conhecimento em profusão


 


O nível de acesso ao conhecer atingido hoje escancara um paradoxo - a síntese do nosso ignorar. A tecnologia nos permite uma rede de conexões abundante às informações, porém não conseguimos transforma-las em sabedoria; não sabemos nada de nada. Seguimos as necessidades ou ondas da vez e pronto, conforme exige nosso voluptuoso – porém sempre negado e desconhecido – ego.

Da série; A Chave é o Simples


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Modelo

 



A humildade consciente permite a todos a condição de membro de grupos afins. Quando aí existem pessoas consideráveis, finalizamos por também buscar algum nível de estima e isso por si só faz um indivíduo melhor. O homem simples que observa o maior, automaticamente busca sê-lo, inspirado ao ali estar posicionado entre àqueles a quem considera seus iguais em pensamento.

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“Folhas ao vento”




Se tem um do meu lado que pensa;

por que vou gastar meus pensamentos?





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sábado, 10 de outubro de 2020

Projeto Terra – Um estudo




Seria possível e, se sim, quais os interessados e estes finalmente ultrapassariam em número ou os detratores outra vez se sobreporiam aos apoiadores a ponto de não tirar do papel um estudo sério sobre o Projeto Terra?




 



Quem, quais organizações poderiam se apresentar e, abandonando ou momentaneamente deixando de lado suas filosofias herméticas e dogmáticas; doutrinas secretas e mistérios singulares para abraçar um inadiável debate sobre; por que nós humanos somos animais racionais que podemos através da conscientização agir com determinada liberdade escolhendo entre as mais variadas opções aquelas que definirão nossos próximos passos e ainda assim, na maioria dos casos, não aceitamos o que nos “auto-impomos”?





Dificilmente, paradoxalmente ao enunciado, nos conscientizamos de que somos privilegiados por termos esta condição de escolha, no entanto não buscamos, em boa parte da vida, o esclarecer prematuro sobre os auspícios que é estar vivo; enquanto, em contra partida, não procuramos entender ou negamos que nossa situação está inexoravelmente concomitante a nossa forma de agir, isto é, somos os únicos responsáveis por nos encontrar satisfeitos ou não.



Era preciso aprender e confiar que o Projeto Humano é perfeito. Isto é, incialmente entender que tudo o que acontece conosco é resultado de ações que tomamos: bem ou mal planejadas; quando não são encontradas respostas aqui, materiais; físicas, precisamos estender este entendimento para fora do planinho Terra, porém jamais esquecer que tudo o que experimento tem a ver comigo mesmo; está diretamente interligado com as manias e formas particulares de escolha de cada um.




Esta semana a mídia anunciou que estava por aqui o cara que é chamado de Lobo da Wall Street, não procurei saber nada sobre isto, porém em uma chamada colocaram uma de suas frases; “se você for enganado a culpa é sua”.





Do importante preterido ao irrelevante - Vejamos a profundidade disso. Somos enganados, iludidos, ludibriados, esfolados vivo por conta de uma, inicialmente, série de desatenções fundamentais. Quando escolhemos os passos antes da ocorrência fatídica não planejamos, não deslindamos, não aparamos todas as arestas, e mais, nem sempre nosso conhecimento leva em consideração os caminhos, as escolhas de centenas de terceiros que cruzarão conosco durante o empreendimento em questão, portanto, se algo, ou muito do que prevíamos não saiu como planejado é porque não pudemos contar ou imaginar todas as variáveis possíveis, e, o mais importante, talvez por conta da ânsia normal a nós, não cogitamos de maneira alguma uma dezena de reveses a que fomos submetidos e o também importante fator risco - quanto maior o empreendimento; aumenta proporcionalmente a gama de atenção prévia e possibilidades de toda espécie e pesados obséquios durante as organizações basilares. Dificilmente reservamos espaço suficiente para esta lacuna muitíssimo importante e, diante do colapso do empreendimento ou de seu desenrolar capenga, a negação; o fator negacionista de aceitar que falhamos dá vazão às reclamações e apontamentos inadvertidos a terceiros de toda ordem. A presunção tende a negar que sejamos nós a provocar a falência do projeto.






Por que abordar o Projeto Terra é importante? Porque vivemos alheios e desacreditados não apenas de nós mesmos ainda que o negacionismo apontado esteja sendo usado como um paliativo para nossas derrotas onde ao final do dia; entendemos ser melhor passar no boteco tomar uma, afinal sou filho de Deus – apenas nestas horas - a prestar atenção ao inegociável Projeto Pessoal. Estuda-lo e corrigi-lo. E também porque existe um assunto que é tabu e que em algum momento precisa ser enfrentado: #HáMais.













Há um estado além do nosso que guarda memórias e recordações de ações que em tempos outros margearam nossas existências. Precisamos em algum momento, tanto entrecruzar nossos fardos a isso quanto entender que uma cota destes mesmos fardos apenas será depositada ao largo assim que entendermos que a ainda opinião ambígua de que nos pertencem, faz sentido; no entanto sobre a luz deste aceite: os estamos carregando por pura falta de informação. Daí vem a dor – fazendo uma espécie de retrabalho, horas extras em detrimento a nossa total falta de enfrentamento desta questão ao mesmo tempo essencial e portanto - e ainda -, veementemente repelida.













Em sendo meu o fardo, é inegociável minha dívida. Portanto meu dever verificar do que se trata e então, a partir daí, observar quanto entulho não faz mais sentido carregar.




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Cultivando Arte

 



Por que você não expõe!?!... Medo!?!...

Não. Minha arte não está madura; e caso algum desavisado, desses cuja ânsia tudo faz desandar observe uma oportunidade, se intrometa e coloque o dedo onde não é chamado, o resultado agradará apenas aos seus afetos; e eu; como fico depois?


*




A arte em algum grau deve ser tratada como uma cultura atemporal; única.

Prepara-se o terreno com muito zelo e planta, porém com a colheita é preciso ser enérgico ou o trabalho de toda uma vida é atropelado.


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A arte deve transcender o autor, se assim não o é, se há a pérfida e nada necessária opinião terceira para auxiliar o pintor, nada do assistido é arte ao artista. É ao leigo. Ao artífice, sempre e ainda; estudos.


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O artista que se vende ao vil sistema da arte; incorpora-se a uma espécie de limbo ostracista, onde nem mesmo é um pintor... fôra transformado agora, em vendedor.







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