Seria possível e, se sim, quais os
interessados e estes finalmente ultrapassariam em número ou os detratores outra
vez se sobreporiam aos apoiadores a ponto de não tirar do papel um estudo sério
sobre o Projeto Terra?
Quem, quais
organizações poderiam se apresentar e, abandonando ou momentaneamente deixando
de lado suas filosofias herméticas e dogmáticas; doutrinas secretas e mistérios
singulares para abraçar um inadiável debate sobre; por que nós humanos somos
animais racionais que podemos através da conscientização agir com determinada
liberdade escolhendo entre as mais variadas opções aquelas que definirão nossos
próximos passos e ainda assim, na maioria dos casos, não aceitamos o que nos
“auto-impomos”?
Dificilmente,
paradoxalmente ao enunciado, nos conscientizamos de que somos privilegiados por
termos esta condição de escolha, no entanto não buscamos, em boa parte da vida,
o esclarecer prematuro sobre os auspícios que é estar vivo; enquanto, em contra
partida, não procuramos entender ou negamos que nossa situação está
inexoravelmente concomitante a nossa forma de agir, isto é, somos os únicos
responsáveis por nos encontrar satisfeitos ou não.
Era preciso
aprender e confiar que o Projeto Humano é perfeito. Isto é, incialmente
entender que tudo o que acontece conosco é resultado de ações que tomamos: bem
ou mal planejadas; quando não são encontradas respostas aqui, materiais;
físicas, precisamos estender este entendimento para fora do planinho Terra, porém
jamais esquecer que tudo o que experimento tem a ver comigo mesmo; está
diretamente interligado com as manias e formas particulares de escolha de cada
um.
Esta semana
a mídia anunciou que estava por aqui o cara que é chamado de Lobo da Wall
Street, não procurei saber nada sobre isto, porém em uma chamada colocaram uma
de suas frases; “se você for enganado a culpa é sua”.
Do
importante preterido ao irrelevante - Vejamos a profundidade disso. Somos
enganados, iludidos, ludibriados, esfolados vivo por conta de uma,
inicialmente, série de desatenções fundamentais. Quando escolhemos os passos
antes da ocorrência fatídica não planejamos, não deslindamos, não aparamos
todas as arestas, e mais, nem sempre nosso conhecimento leva em consideração os
caminhos, as escolhas de centenas de terceiros que cruzarão conosco durante o
empreendimento em questão, portanto, se algo, ou muito do que prevíamos não
saiu como planejado é porque não pudemos contar ou imaginar todas as variáveis
possíveis, e, o mais importante, talvez por conta da ânsia normal a nós, não
cogitamos de maneira alguma uma dezena de reveses a que fomos submetidos e o
também importante fator risco - quanto maior o empreendimento; aumenta
proporcionalmente a gama de atenção prévia e possibilidades de toda espécie e
pesados obséquios durante as organizações basilares. Dificilmente reservamos
espaço suficiente para esta lacuna muitíssimo importante e, diante do colapso
do empreendimento ou de seu desenrolar capenga, a negação; o fator negacionista
de aceitar que falhamos dá vazão às reclamações e apontamentos inadvertidos a
terceiros de toda ordem. A presunção tende a negar que sejamos nós a provocar a
falência do projeto.
Por que
abordar o Projeto Terra é importante? Porque vivemos alheios e desacreditados
não apenas de nós mesmos ainda que o negacionismo apontado esteja sendo usado
como um paliativo para nossas derrotas onde ao final do dia; entendemos ser
melhor passar no boteco tomar uma, afinal sou filho de Deus – apenas nestas
horas - a prestar atenção ao inegociável Projeto Pessoal. Estuda-lo e
corrigi-lo. E também porque existe um assunto que é tabu e que em algum momento
precisa ser enfrentado: #HáMais.
Há um estado além do nosso que
guarda memórias e recordações de ações que em tempos outros margearam nossas
existências. Precisamos em algum momento, tanto entrecruzar nossos fardos a
isso quanto entender que uma cota destes mesmos fardos apenas será depositada
ao largo assim que entendermos que a ainda opinião ambígua de que nos pertencem,
faz sentido; no entanto sobre a luz deste aceite: os estamos carregando por
pura falta de informação. Daí vem a dor – fazendo uma espécie de retrabalho,
horas extras em detrimento a nossa total falta de enfrentamento desta questão
ao mesmo tempo essencial e portanto - e ainda -, veementemente repelida.
Em sendo
meu o fardo, é inegociável minha dívida. Portanto meu dever verificar do que se
trata e então, a partir daí, observar quanto entulho não faz mais sentido
carregar.
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