Diferentemente do que evoca a comunidade latina; o que faz o velho ser apresentável não é a beleza vazia e plástica das convenções. O que distingue o velho no meio vaidoso que se quer vistoso sob flácidas carcaças aos sessenta anos é sua auto estima, sua maturidade e ponderação e seu auto aconselhar lúcido e adequado, agora: sobre todos os estágios da vida.
A beleza se
apresenta sob perspectivas distintas na infância, na adolescência e na
maturidade, porém na velhice, a sabedoria da natureza faz com que o homem não
perca mais tempo com vaidades e se entregue a equalizar as considerações que o
atormentaram até então.
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O homem lúcido percebe as correntes
da natureza; e oposta a consciência crítica e o conhecimento, somos obrigados a
segui-la, após entender que o universo prima estas características a despeito
da beleza física.
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