domingo, 29 de novembro de 2020

Homem humano

 


Desculpe a comparação; não sou afinal nenhum Maradona da escrita! Ah! O velho desculpar humano. Isto o sou; definitivamente.


Assistindo as mais justas homenagens às despedidas à Maradona vem-me a mente os grandes ladrões; bandidos de colarinho branco, que roubam muito mais do que podem gastar para que possam pagar - se necessário -, suas liberdades ao final da vida; caso necessitem de advogados para completar, ou melhor, oficializar suas mentiras, seu histórico mentiroso.


Maradona fez demais; um gênio, claro. E foi tão lindo o que ele fez com La Pelota que qualquer um que o associe ao homem que se tornou, não o ama de verdade.


Inegável não o associarmos a um homem especial, e isto por si só; o que ele fez ao seu povo, ao menos para nós mortais, deve ser o que conta; o que soma a sua e as nossas vidas no que diz respeito às costumeiras – e muitas delas tão merecidas quanto obrigadas - observações terceiras.


A alegria que ele proporcionou a milhões de pessoas é o que deve permanecer nas nossas mentes, a diferença dele para um larápio está no fato de que ele deu muito mais do que recebeu e seu histórico lindo suplanta infinitamente o homem humano de forma que ele não precisa de especialistas para mostrar o quão fantástico foi enquanto usava apenas os dons que somente os deuses possuem quando se esquecem de que são humanos.



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