Desculpe a comparação; não sou afinal nenhum Maradona da escrita! Ah! O velho desculpar humano. Isto o sou; definitivamente.
Assistindo
as mais justas homenagens às despedidas à Maradona vem-me a mente os grandes
ladrões; bandidos de colarinho branco, que roubam muito mais do que podem gastar
para que possam pagar - se necessário -, suas liberdades ao final da vida; caso
necessitem de advogados para completar, ou melhor, oficializar suas mentiras,
seu histórico mentiroso.
Maradona
fez demais; um gênio, claro. E foi tão lindo o que ele fez com La Pelota que qualquer um que o associe
ao homem que se tornou, não o ama de verdade.
Inegável não
o associarmos a um homem especial, e isto por si só; o que ele fez ao seu povo,
ao menos para nós mortais, deve ser o que conta; o que soma a sua e as nossas vidas
no que diz respeito às costumeiras – e muitas delas tão merecidas quanto obrigadas
- observações terceiras.
A alegria
que ele proporcionou a milhões de pessoas é o que deve permanecer nas nossas
mentes, a diferença dele para um larápio está no fato de que ele deu muito mais
do que recebeu e seu histórico lindo suplanta infinitamente o homem humano de
forma que ele não precisa de especialistas para mostrar o quão fantástico foi
enquanto usava apenas os dons que somente os deuses possuem quando se esquecem
de que são humanos.
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