Certa vez um sábio poderoso - se é que existe alguém assim – observou: “tudo tenho, porém não consigo executar um simples desejo: saber o que meus pseudos amigos comentam contra minhas atitudes quando ausente”.
Se pudesse, repetia ele, ouviria o que meus inimigos têm a falar contra mim, não para persegui-los e sim para corrigir o que insisto em não enxergar.
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O inimigo, invariavelmente, deve ser
amado, se nossos caminhos se cruzaram foi por que em algum momento não observei
com atenção às ações que se deram até me levar a este encontro, por sua vez,
são somente nossos inimigos a nos proporcionar verdadeiramente a oportunidade,
a prova, oxalá, final, da conversão até então negada.
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