É difícil
para um velho senhor explicar – e pior, admitir - suas fraquezas para a
necessidade de ocorrências externas como motivos para despertar de camadas
indesejáveis a si e ao meio. Para deixar de ser o que não se quer ser; deixar
de ser o que não é (não sou isso, mas, nesse momento, estou isso). O agora da
situação indevida instalada. Ocorro em uma série de ações que penso
obrigatórias e necessárias a equalizar com o meio, e por conta de falhas,
velhas conhecidas de tempos ermos continuo flertando com o arrogar
insuportável. A puída escusa utilizada até então de que diferente desse atuar
certamente seria tachado de arrogante dado manias familiares impregnadas e
ainda que sempre tenha acreditado e vendido esse autodesculpar anódino; há
tempos não deveria ser opção. Agora, mais uma vez, por conta de nova
ocorrência; tenho em um misto de razão e vergonha: oportunidade de retroceder ao me encolher a estados de maior introspecção e anonimato.
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