sábado, 1 de janeiro de 2022

Do homem arquetípico

 






Como a comunicação deve ser feita com o homem homem?

A partir de que ponto ela se torna possível?







 

O homem que percebemos não é o homem.

O homem que compramos não é o homem.

O homem que assistimos, que observamos, que admiramos, que odiamos, não é o homem.







 

Por mais convencidos que estejamos sobre o homem que está na nossa frente este homem não é o homem que está a nossa frente, é um estereótipo, ou algo construído sob moldes diversos, formando um padrão aceitável, um instrumento; é assim que ele deve ser visto, que devemos ama-lo, respeitá-lo, mas enquanto homem humano ele não é o homem que vemos a nossa frente; é mais um simulacro.







Nem mesmo o homem sabe que não é o homem; por tanto tempo criou, trabalhou, construiu uma ideia, um protótipo do que poderia ser que acabou acreditando que o é.






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