Convulsão
Nas
observações do meu maior mentor filosófico, Nietzsche, a respeito de Paulo, meu
cristão preferido, e tantas outras vítimas do agudo pensador, me vem à mente
que os grandes cataclismos não devem ser ponderados além da cancha histórica;
epistemológica. Toda ocorrência em si deve apenas ser aceita. O que foi
construído é de natureza artificial, o que vem depois sim, é do homem; isto é,
é o ente, de posse de sisos peculiares quem vai trabalhar a terra arrasada. O
cataclismo ocorre e pronto, afinal o indivíduo enquanto perdido é um
desassossegado que se utiliza destes choques titânicos antes de o próprio
tornar-se um.
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