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Entre uma centena de ações desencontradas que dificultam o conviver cotidiano reside uma das mais nefandas, a coragem de admitir que a opinião, que a decisão tomada não foi a melhor. A partir da possível contradição chegar as barbas de um erudito, o ato requer excepcional sabedoria, principalmente em tempos de desrespeito em que vivemos, para demover o néscio de equivocada posição. Como quem sabe considera que para tudo existe um tempo, este não insiste em explicações improdutivas a quem quer que seja sobre as certezas que silenciosamente o atormentam, portanto, aquele acostumado a escolhas precipitadas tende a passar o resto da vida convivendo com essas dificuldades.
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