Engrandecidos com a sua presença e orgulhos por nos entender especiais diante de uma eminência; após ouvir sobre nosso veemente e pueril torcer o nariz para as bobagens de colegas que não nos agradam; mais, é certo, por não seguirem nosso raciocínio, mudou o tom.
-
Ah! Se eu fosse como vocês - jogou nas nossas fuças; muitos de nossos colegas
não ficaram até o final - e virasse as costas para os autores de tudo o que
leio e observo e não concordo!
- Do inimigo ao articulista, pensador, celebridade, sociólogo e até mesmo um ou outro político, indivíduos cujas teorias, padrões, partidarismos ou filosofias, absolutamente, não suporto. Mas, em um ou outro caso houveram encaixes que possibilitaram mínimas aberturas para ouvi-los, e confesso: suas frustrações, vez ou outra, não eram reveladas, não ficaram expostas, então sempre podia-se aproveitar algo.
Não
há momento ruim - Schopenhauer remete a “coisa em si”; após uma distância
enorme entre lê-lo e continuar tendo-o como um mestre, aprendi que nada
acontece por acaso e ainda que não procure aqueles que me causam dissabores é
certo que, uma vez obrigado, aproveito ao máximo esse tempo para não o
desperdiçar com choramingas e reclamações tolas que a princípio parece outra
dessas rasteira que a vida nos dá ao nos brindar – e até, porque não, brincar -
com o que até então parecia mais um intragável instante.
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