Se a lógica não permite uma
resposta ao acertar humano, se faz impossível, orbitando entre o inócuo e o
desnecessário, o mero dissertar sobre.
Não
é possível observar o desenrolar humano sob a ótica da lógica; vivemos sob o
regime da tentativa e erro, portanto absurdamente ilógico dada a importância da
questão. O desenvolvimento humano vive às turras sob a égide do amadorismo, do
despreparo, do afoguear ansioso das competições; envolvido em urdiduras unidas
por amálgamas das mais variadas ligas que, paulatinamente, ao longo dos séculos
foram forjados, adulterados, compostos, contaminados, maquinados, tramados, (con)
e desfigurados à vontades, interesses, necessidades, obrigações e
peculiaridades entrelaçadas a favor, contra e à revelia dos mais diversos
vieses e narrativas, momentâneos, objetivos ou não, e a cada século, obrigados
e submetidos a vórtices que nos levam ao observar incapaz às
imprescindibilidades e exigências subjetivas prementes como modismos e
correntes culturais e políticas, por exemplo.
Tudo
o que falarmos não é sobre o que falamos, mas sobre o que se entende apto a
dizer; e se se busca algum entendimento, essa vontade circula entre a
pretenciosa e a vã. A única verdade aí desperta é o do próprio expressar-se.
Obviamente que não há logicidade no referendar de incoerências, apenas um
dissertar presunçoso, vão e egoísta, a plateias desavisadas.
087.z
cqe