sábado, 25 de fevereiro de 2023

É lógico

 






Se a lógica não permite uma resposta ao acertar humano, se faz impossível, orbitando entre o inócuo e o desnecessário, o mero dissertar sobre.

 









Não é possível observar o desenrolar humano sob a ótica da lógica; vivemos sob o regime da tentativa e erro, portanto absurdamente ilógico dada a importância da questão. O desenvolvimento humano vive às turras sob a égide do amadorismo, do despreparo, do afoguear ansioso das competições; envolvido em urdiduras unidas por amálgamas das mais variadas ligas que, paulatinamente, ao longo dos séculos foram forjados, adulterados, compostos, contaminados, maquinados, tramados, (con) e desfigurados à vontades, interesses, necessidades, obrigações e peculiaridades entrelaçadas a favor, contra e à revelia dos mais diversos vieses e narrativas, momentâneos, objetivos ou não, e a cada século, obrigados e submetidos a vórtices que nos levam ao observar incapaz às imprescindibilidades e exigências subjetivas prementes como modismos e correntes culturais e políticas, por exemplo.








Tudo o que falarmos não é sobre o que falamos, mas sobre o que se entende apto a dizer; e se se busca algum entendimento, essa vontade circula entre a pretenciosa e a vã. A única verdade aí desperta é o do próprio expressar-se. Obviamente que não há logicidade no referendar de incoerências, apenas um dissertar presunçoso, vão e egoísta, a plateias desavisadas.

 

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