Assim
como a natureza, nosso querer é inexaurível, portanto não o desperdicemos
enclausurados sob obrigações terceiras.
As
atribulações do cotidiano mantêm a todos inseridos em comandos, em
planejamentos atabalhoados, canhestros, confusos, não dando oportunidade de
resposta adequada ao cerne essencial, a raiz, ao que causa o desregramento e
por sua vez somatiza um estado de ser desconfortável, tornando normal o esforço
extra de cada um de nós frente as agruras que só aumentam.
Precisamos
apenas olhar para nós mesmos, entender e nos conscientizar do que estamos
fazendo para nós e do que estamos fazendo para o entorno, para os amigos,
vizinhos, parentes; e do que estamos tentando mostrar, nos enganando e aos nossos
superiores que somos o que (não)somos e consequentemente ao mundo.
Simplicidade
é a chave. Concentrarmos no que não precisamos mais e desapegar o que não nos
apega, entendendo que aquele apego faz com que terceiros nos admirem, nos
invejem ou mesmo nos suportem. Alguém muito sábio já falou, ao final é você com
você mesmo.
Precisamos
parar de querer agradar para nos sentirmos bem. Precisamos sim, sempre, ser
empáticos, amar a todos; a admiração? Virá daqueles que entendem esta
linguagem, os demais apenas não compreenderam a lição; no momento precisamos
cuidar de nós e, uma vez curados, poderemos curá-los também.
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