sábado, 9 de setembro de 2023

Sensível ao caminho

 







 




Assim como a natureza, nosso querer é inexaurível, portanto não o desperdicemos enclausurados sob obrigações terceiras.

 









Aguerrido a moral, aos princípios, uma vez que nossa renda se exaure, a razão manda que procuremos fazer um traçado econômico baseado na moderação e controle a procura de reajustar o padrão de vida; assim também deve ser com o nosso comportamento. Se o caminho escolhido não comporta uma saúde mental adequada ao bem viver, ou privilegia um desconforto qualquer, automaticamente precisamos reorientar nossas vontades para a moderação do recolhimento.












As atribulações do cotidiano mantêm a todos inseridos em comandos, em planejamentos atabalhoados, canhestros, confusos, não dando oportunidade de resposta adequada ao cerne essencial, a raiz, ao que causa o desregramento e por sua vez somatiza um estado de ser desconfortável, tornando normal o esforço extra de cada um de nós frente as agruras que só aumentam.











Não é necessária a prática de yoga, não é necessário a corrida ao psicólogo, não precisamos que doutores e especialistas descubram e nos convençam do que está acontecendo, eles jamais farão isso. Eles precisam de nós, todas estas pessoas sofrem do mesmo mal e precisam pagar as contas ou satisfazer os desejos concernente ao seu estado social de ser. Elas mesmas precisam fazer yoga, de psicólogos melhores que os ouçam e de médicos melhores que também tratem suas patologias.












Precisamos apenas olhar para nós mesmos, entender e nos conscientizar do que estamos fazendo para nós e do que estamos fazendo para o entorno, para os amigos, vizinhos, parentes; e do que estamos tentando mostrar, nos enganando e aos nossos superiores que somos o que (não)somos e consequentemente ao mundo.










Simplicidade é a chave. Concentrarmos no que não precisamos mais e desapegar o que não nos apega, entendendo que aquele apego faz com que terceiros nos admirem, nos invejem ou mesmo nos suportem. Alguém muito sábio já falou, ao final é você com você mesmo.










Precisamos parar de querer agradar para nos sentirmos bem. Precisamos sim, sempre, ser empáticos, amar a todos; a admiração? Virá daqueles que entendem esta linguagem, os demais apenas não compreenderam a lição; no momento precisamos cuidar de nós e, uma vez curados, poderemos curá-los também.









070.y cqe