sábado, 14 de setembro de 2024

Pensamentos parciais

 









 



As palavras são livres, somos, cada um de nós, que as originamos e a ela damos vida assim que as proferimos.

A palavra em si é abstrata, mas, ao incauto, ela pode ser muito bem embrulhada ao mesmo tempo que embrulha.














Desdenhosamente, meu primo brinca com o assunto; “hoje, você levanta uma pedra e sai debaixo dela, alguém que se proclama intelectual”.  Ainda que pareça exagero, é certo que temos um excesso de autores de trabalhos estudantis ligados ao assunto circulando nas redes ou tornados compêndios devido a facilidade de postar seus projetos com baixo custo.














Após um longo período dedicado ao tema, por quais motivos não sei, uma questão raramente é abordada; como migrar dos pensadores clássicos nomeados nas escolas — ação obrigatória a todo aquele que busca algum entendimento maior — para os contemporâneos, em tempos de partidarismos tolos, parcialidades camufladas ou ideias simpáticas a grande maioria?















Hoje, no país, por exemplo; temos dois influenciadores ícones e muito bem preparados em suas cátedras que se proclamam ateus, um outro, é fato que sua tendência é cristã, uma autora de livros é budista e assim por diante, porém os, ainda, alunos — ao neófito realmente interessado, não é possível deixar os bancos escolares, mesmo nas Pós, sem saber diferenciá-los e o que essas tendências causam nas suas defesas — dificilmente observarão estes perfis; o caminho comum atual, é a simpatia ao que se vê, e não ao que se fala. Sim, a palavra é o principal, mas é preciso entender que a palavra é articulada através de uma mente muito bem embrulhada, muito bem articulada, estudada para atrair simpatizantes, ou pior, seguidores e, portanto, tendenciosa.













Nos bancos escolares é obrigatoriamente permitido a lembrança de muitos homens tendenciosos, afinal eram tempos de descobertas puras, ingênuas, no entanto isso foi e serve tão somente aos bancos escolares, afinal muito do que foi dito caiu por terra ou foi totalmente devorado por pensamentos lúcidos. Debruçar-se sobre um destes que insistem em se promulgar isso ou aquilo com seus chapéus e gravatas alinhados e meticulosamente escolhidos é perder um tempo precioso; antes, voltar-se aos livros e fazer suas próprias avaliações sobre o que realmente é importante ao contexto atual para a humanidade e então descobrir que, uma grande parcela do que estamos assistindo não nos levará muito além do século XVIII.











A contextualização deve ser dinâmica e perene e seu viés precisa também ser periodicamente contextualizado por colegiados idôneos e imparciais. Quando temos o contrário, sob comandos partidários negociáveis, a tendência é o descaso para com o bem imaterial pensado que remonta tempos imemoriais, portanto, amplo e abrangente, desastradamente explorado por cabeças inábeis à grandiosidade do tema.











Era preciso entender que, assim como vários intelectuais e filósofos, todos aqueles com vieses tendenciosos, que não a abertura total, sem seus “ques” e “mas”, ou seja, que não se trate de um pensamento amplo e irrestrito e principalmente, atualizador do processo humano, não deve ser qualificado como uma filosofia, quando é, ou se trata, mais, de um pensamento cotó, devido a sua incompletude, diferente disso, ele não pode ser inteiro, muito menos íntegro, e serve tão somente como um balizador para as tendências que defende.









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Olhando para frente

 









Era preciso reverter o entendimento sobre a crença do pecado relegando o pecador tão somente ao seu estado de um irmão — agora — ausente.









Ou seja, se as crenças cristãs — ou qualquer outra de viés parecido — pregam a irmandade, a justiça e o perdão, e já se passaram dois milênios de sua fundação, está mais do que na hora de mudar esta atenção, revertendo do pecador (tempo passado) para o não apenas entendimento, mas esquecimento das ocorrências (tempo agora), elencando assim a compaixão; o que demonstraria que o legado dos séculos a elegeu como um princípio a altura dos ensinamentos das Escrituras Sagradas.











Não há porque continuar alimentando o ocorrido. Hoje as expectativas dos fiéis estão orientadas, no mais das vezes, para um pensar voltado ao que sofrerá o pecador e menos ao que fizemos para nos encontrar em tal situação de sofrimento, no entanto o, ficarmos realimentando o que aconteceu, não é salvo confuto para purgar em nós o que fez acontecer, o porquê do ocorrido. Esse arrastar-se remoendo negativamente algo que não poderá ser mudado somente alimenta ainda mais, a possibilidade de episódios similares. Retroalimentar energias ruins contra os causadores de nosso mal-estar é contraproducente, antes devemos entender que tais incidentes obrigatoriamente serão amenizados se internamente os trabalharmos positivamente enquanto seguimos adiante.











Se não concordamos com esse pensamento, é certo que nosso universo precisa ser pensando além do que aprendemos e, portanto, entender de uma vez por todas que existe um Sistema Universal regendo todo o processo e que, obviamente, ele é justo; desde então, desse esclarecimento, deveríamos parar de nos concentrar no pecado alheio, voltando a nos dedicar, inspirados em nosso avançar, onde, inequivocamente os caminhos são auspiciosos e estão esperando para serem desvendados.












De posse dessa compreensão, uma vez entendido que o universo cuidará dos dois igualmente, ou seja, com as medidas adequadas a cada processo, uma carga enorme que nos trouce envolvidos em sofrimentos gratuitos pensando nas ações sofridas e ainda pior, desejando e torcendo em vão para que nossos algozes padecessem nas profundezas do inferno, sim, em vão, porque todos adquirimos ou ao menos, em algum momento, após ações que prejudiquem um irmão, tomaremos para nós a própria carga com sua dose insuportável de culpa, arrependimento e melancolia por nossos atos impensados — mesmo em pensamento. Este é o inferno que cada um leva às costas, portanto, desejarmos o mal a quem nos fez mal é uma redundância que afeta negativamente a nós próprios.












Tomar ás costas o peso do que terceiros praticaram contra nós é arrastar uma ocorrência atroz por um tempo muito além do necessário; todo aquele que aprende e faz da compaixão sua meditação, entende que um ato é apenas uma ocorrência necessária ao universo e este, tenha certeza, terá a solução mais acertada enquanto se ocupa do assunto; o que sabemos nós, que pretensão a nossa que nada sabemos frente a ele.












Se alguém nos causou algum mal, devemos trabalhar tentando não pagar com a mesma moeda, devemos aprender que manter uma postura de paz frente as ocorrências que nos prejudicam, faz com que, fatalmente, elas em algum tempo sejam esgotadas; retroalimenta-las continuará nos posicionando frente a outros fatos semelhantes.















Temos séculos de pensamentos negativos contra aqueles que prejudicaram de alguma forma nosso modo de viver com ações criminosas, porém aceitar o agora e procurar desesperadamente como fazer para pararmos de olhar para trás, deveria ser o novo normal de todo o cristão que definitivamente aprendeu que sua crença na irmandade faz dele um ser livre para seguir em frente.
















Da série; vamos prorrogar a existência do sentimento

Bhonachinho






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sábado, 7 de setembro de 2024

L’Universo compenserà tutti

 








 




L’Universo compenserà tutti equamente senza ricorrere all’aiuto dei legislatori; e quanto prima vivremo secondo questa massima, dopo aver minimamente appreso il senso della vita complessa, avremo la libertà di osare consapevolmente in base alla fiducia acquisita e, di conseguenza e principalmente, in noi stessi.

 












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Sì, era importante che tutti capissimo che:

Facciamo parte di un segmento più ampio e ben oltre la nostra migliore comprensione (1); che non moriamo mai (2); quindi, che impariamo a confidare nell'infinito (3) e, per ora, e cosa ancora più importante, qual è il costo di non partecipare a queste considerazioni (4).











Qui affronteremo il fattore “tempo”, del resto questo è il nostro linguaggio, i nostri termini di comprensione e, quindi, comune a tutti; il prezzo è il tempo, o meglio ancora possiamo elencare il tempo come la moneta di scambio più costosa per fermare ciò che ci dà tanto fastidio; il disagio, la spiacevolezza, il dolore.










E, usando un'altra espressione facile da capire; Il peccato più grande che possiamo commettere contro noi stessi è in relazione al compiere azioni che esauriscono notevolmente la nostra durata di vita.








Abbiamo appena visto il film Life of a Goat (Aadujeevitham, 2024); dove un indiano diventa una specie di prigioniero, vivendo nel deserto dell'Arabia Saudita. Lavorando in schiavitù come pastore di capre per un criminale, dico questo perché non sono d'accordo con nessun tipo di maltrattamento della vita; in mezzo al nulla in una fattoria remota, inospitale e ostile, ovviamente; sotto le difficoltà e le crudeltà del suo proprietario.










Intrappolato in uno stato deplorevole, fin dall'inizio, di fronte all'impotenza di liberarsi, grida al suo Dio e poi bestemmia contro quello stesso Dio, sbraitando e interrogandosi; Che razza di Dio farebbe una cosa simile a un uomo pauroso, semplice e di buon carattere!?!














Di tanto in tanto si pone questa domanda; nelle conversazioni quotidiane, anche nei libri e nei film di ogni genere. Perché Dio permette l'ingiustizia!?! Infatti non è un'ingiustizia quella che Lui permette, Lui permette tutto, siamo liberi di pensare e di agire, questo è quello che Lui permette, fino ad allora è Dio, da allora siamo noi, uomini - dove la forza di ciascuno detta la propria possibilità di agire liberamente. Ci permettiamo di agire secondo le nostre teste. Uso l'espressione “teste”, intenzionalmente, in senso figurato, invece di menti. La mente impara a pensare un po' oltre i dettami comuni, ad analizzare, a valutare, ma prima di fare delle scelte, le teste dovevano lasciare il posto alle menti. La mente pensa sulla base di lucide comprensioni, la testa agisce d'impulso o sotto il controllo di un processo cantato, il più delle volte, privo di ragioni che si completano a vicenda. Quando sono le menti a studiare, leggere e prendere coscienza di gran parte del processo, tendono al rispetto, alla considerazione e alla ragionevolezza. Non è ragionevole mancare di rispetto, far soffrire gli altri, togliere una vita, qualunque essa sia, per vendetta o per piacere. Penso che Dio ci abbia lasciato a nostro agio. Ci ha fatto diventare dei piccoli dei. Possiamo fare qualsiasi cosa.










All’interno di questo pensiero, ovviamente, c’è una controparte. Dicotomia, antagonismo, diversità fanno parte del processo; logicamente. C'è la destra e la sinistra, la luce e l'oscurità, il giusto e l'ingiusto, il sì e il no. La buona battaglia si muove attraverso questo caos. Chiunque sia sano di mente deve comprendere che la pratica dannosa contro la pratica di buon auspicio, anche se naturale – la metterò così rispetto ad alcune scuole o correnti che garantiscono che l’umanità sia governata secondo i dettami della natura – apprezza l’equilibrio, l’armonia, sinergia e benessere in tutti gli ambiti, quindi, finché ciascuno di noi individualmente non si adopera in questa direzione, condividendo la ricerca di quell’equilibrio che equilibra le forze, è un dato di fatto che la nostra attuale esistenza sarà soggetto alla volontà di molti elementi che non concordano ancora con modi di pensare focalizzati su prospettive ragionevoli.









Australopithecus, homo questo, homo quello, homo sapiens; la saga si ripeterà; dalle caverne alla rivoluzione di questo e quello, epoche, imperi, shogunati, dinastie. Le grandi navigazioni. Odissee e ancora odissee. Tendiamo a credere che un'evoluzione sia migliore della precedente. Come ne abbiamo già sperimentati tanti, è certo che uno è più ricco dell’altro – ricco di sviluppo – e soccomberà comunque.










E quando finisce? Non finisce; ecco una stagione eternamente rinnovabile e tutto è soggetto a Leggi Universali e sono loro a dettare le regole e non Dio, o non solo Dio, come preferisci.









...ma forse, tra qualche tempo, potremo vivere le nostre esperienze terrene senza mettere fine al pianeta; può essere rinnovabile anche se tutti noi andiamo e veniamo senza infastidirlo in modo così aggressivo.













Dobbiamo comprendere che, se impariamo cosa è più corretto fare e agire in questo modo, una volta che saremo fermi in questo proposito, difficilmente cadremo nelle grinfie di chi non agisce in questo modo; e se cadiamo ancora, non c’è bisogno di bestemmiare Dio. Sono state le mie scelte a portarmi dove sono, basate sull'audacia o sulla disattenzione. Il mondo è giusto, le persone non sempre lo sono. D’altronde è certo che l’universo ricompenserà tutti; Proprio come la sofferenza di coloro che non rispettano le osservazioni logiche non solo qui descritte – ma visibili e disponibili in centinaia di compendi sparsi in tutto il mondo – finirà solo quando capiranno questo scopo.










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